Cerca de 100, manifestantes ocupam o espaço desde a semana passada
Foto: Reprodução / Redes sociais / Laís Nunes /TV Liberal |
Cerca
de 100 manifestantes ocupam a Secretaria de Educação, em Belém, desde a semana
passada.
Eles
pedem a revogação da lei que altera regras para carreiras de professores e
prevê ensino à distância para Povos e Comunidades Tradicionais.
Nessa
quarta-feira, 22, a Justiça aceitou pedido da Secretaria para a retomada das
atividades administrativas no local.
A
decisão não determinou a retirada total dos manifestantes, mas apenas que eles
ocupem o refeitório e o auditório.
Já o
governo negou a extinção do ensino presencial em comunidades indígenas e que as
mudanças prejudiquem os professores.
No
reforço dos protestos, os docentes da rede estadual anunciaram greve por tempo
indeterminado a partir desta quinta-feira (23).
Em
outra frente, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil pediu no Supremo
Tribunal Federal a suspensão e a revogação das medidas.
De
acordo com a Apib, a lei aprovada no fim do ano passado, está em completo
desacordo com as legislações federais que garantem aos povos indígenas uma
educação diferenciada.
Nesta
semana, o Ministério Público Federal voltou a pedir à Justiça que proíba o
governo do Pará de transformar em Educação a Distância as aulas presenciais
oferecidas aos povos da floresta, do campo e das águas no estado.
O
pedido foi feito após o Ministério da Educação ter enviado nota técnica ao MPF
confirmando que a legislação não prevê ensino à distância para Povos e
Comunidades Tradicionais.
Por:
Renato Ribeiro
Fonte: Radioagência Nacional
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