A Polícia
Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira, 29, uma operação (S.O.S.)
que investiga supostos desvios de recursos da saúde. Foram expedidos 76
mandados de prisão, 12 deles pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e 64 pelas
Varas de Birigui e Penápolis (SP), e 278 de buscas no Pará, Goiás, Paraná, São
Paulo, Minas Gerais e em Mato Grosso do Sul.Dois secretários do governo do Pará foram presos, além
do assessor do Governador Helder Barbalho
Foto: Divulgação/Policia Federal
Dois
secretários do governo do Pará foram presos (Parsifal de Jesus Pontes,
secretário de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, e Antonio de
Padua, Secretário de Transportes), além do assessor do governador Helder
Barbalho (Leonardo Maia Nascimento). Houve buscas no gabinete de Helder
Barbalho, mas ele não é alvo de mandado, porque o pedido contra o governador
não foi autorizado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em nota, o
governo do Pará informou que apoia qualquer investigação que busque proteger o
dinheiro público. Em São Paulo, há buscas na Câmara Municipal da capital,
contra o funcionário do gabinete de um vereador, e na Secretaria Estadual de
Saúde.
De acordo
com a PF, a investigação mira 12 contratos firmados entre o governo do Pará e
organizações sociais para administração de hospitais públicos do Pará,
inclusive os hospitais de campanha criados por causa da pandemia da Covid-19
(novo coronavírus). Os contratos somam R$ 1,2 bilhão. Além da Polícia Federal,
Controladoria-Geral da União e o Ministério Público e a Polícia Civil de São
Paulo participam da operação.
Fonte: Portal A Tarde (UOL)
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