A presidência da República apoia o novo modelo,
pois, para aliados do presidente Jair Bolsonaro, a mudança contribui ao
endurecimento do discurso da segurança pública, ou seja, pode contribuir no
aumento da popularidade do chefe do executivo brasileiro.
As propostas restringem o domínio político dos
governadores sobre as polícias ao preveem mandato de dois anos para os
comandantes-gerais e delegados-gerais e impor condições para que eles sejam
exonerados antes do prazo.
No caso da Polícia Militar, a sugestão é para
que a nomeação do comandante saia de uma lista tríplice indicada pelos
oficiais. O texto prevê que a destituição, por iniciativa do governador, seja
“justificada e por motivo relevante devidamente comprovado”.
À Polícia Civil, o delegado-geral poderá ser escolhido diretamente pelo governador entre aqueles de classe mais alta na carreira. A dispensa “fundamentada”, porém, precisa ser ratificada pela Assembleia Legislativa ou Câmara Distrital, em votação por maioria absoluta dos deputados.
Com informações do portal Terra
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