Estão sendo cumpridos 12 (doze) mandados de prisão preventiva
e 30 (trinta) mandados de busca e apreensão nos estados do Pará, Goiás,
Tocantins e São Paulo
Foto: Reprodução/PF |
Estão sendo cumpridos 12 (doze) mandados de prisão
preventiva e 30 (trinta) mandados de busca e apreensão nos estados do Pará,
Goiás, Tocantins e São Paulo, expedidos pela 1 ª Vara Criminal da Justiça
Estadual da Comarca de Santarém/PA. Além disso, foi determinado o sequestro de
12 (doze) aeronaves, bloqueio de valores em contas bancárias e
indisponibilidade de diversos outros bens móveis e imóveis.
Conforme apurado, as pessoas físicas e jurídicas
investigadas, estabelecidas em vários estados da federação, movimentaram mais
de 1 bilhão de reais no período de 2017 ao início de 2021.
A investigação revelou que o transporte da substância era
realizado por meio de aviões que partiam de outros estados até o Oeste do Pará,
e neste local era feita a distribuição do produto ilícito para outras unidades
da federação. Além disso, foi verificado que o grupo utilizava garimpos de ouro
como base para pousos e decolagens no transporte de drogas e, também, como
fachada para lavagem de dinheiro.Foto: Reprodução/PF
Uma das hipóteses criminais investigadas é a de que os
investigados utilizavam Notas Fiscais de transações fictícias com ouro para
justificar o patrimônio milionário.
A operação envolveu mais de 130 (cento e trinta)
policiais federais, com destaque para a atuação de do Comando de Operações
Táticas (COT), do Grupo de Pronta Intervenção (GPI), do Comando de Aviação da
Polícia Federal (CAOP) e teve o apoio logístico do Exército Brasileiro.
Os crimes investigados no Inquérito Policial
correspondente são de tráfico de drogas e associação para o tráfico (Art. 33 da
Lei n° 11.343), corrupção passiva e ativa (Art. 317 e Art. 333 do Código Penal)
e lavagem de dinheiro (Art. 1° da Lei n° 9.613), cujas penas somadas podem
chegar a 30 anos de prisão.
O nome da operação remete à matéria investigada (tráfico
de drogas em associação) e ao uso da mineração de ouro como fachada para
justificar os volumosos recursos em tese aferidos com a traficância.
Fonte: Plantão 24horas News, com informações da PF
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