Estimativa é de que 120 pessoas tenham sido lesadas, com prejuízo estimado em cerca de R$ 15 milhões
Policiais federais cumprem 11 mandados
expedidos pela 1ª Vara Federal de Itajaí/SC, sendo 3 de prisão temporária e 8
de busca e apreensão, em endereços situados nas cidades catarinenses de
Balneário Camboriú, Tubarão e Camboriú e ainda na cidade paulista de Barueri.
Além do cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão, nesta data
também está sendo realizado o bloqueio e sequestro de bens em nome de pessoas
físicas e jurídicas da organização.
Segundo apurado na investigação, a organização,
que é composta por cerca de 20 pessoas, iniciou suas atividades ilegais no de
2019, por meio da constituição de empresas que atuavam na forma de banco
digital, sem autorização do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM). O grupo atuava com a falsa promessa de rendimentos acima dos juros
de mercado, captando recursos financeiros na forma de depósitos em dinheiro ou
por meio da negociação de criptomoedas.
Foi possível identificar que a principal
empresa envolvida encerrou suas atividades em 2021, alegando que todos os
investimentos dos clientes estariam bloqueados em uma conta de corretora de
criptomoedas. Posteriormente, essa mesma empresa lavrou boletim de ocorrência
acusando uma celebridade italiana de apropriar-se dos recursos. Suspeita-se, no
entanto, que podem se tratar de histórias fictícias com o objetivo de os
investigados passarem-se por vítimas e esquivarem-se da cobrança dos
investidores.
Estima-se que cerca de 120 pessoas foram
lesadas, com prejuízo estimado em cerca de 15 milhões de reais.
Os crimes nos quais os infratores foram
indiciados são os de organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro e
os crimes contra o sistema financeiro nacional.
O nome da operação faz referência ao segundo
maior monumento do Egito Antigo, a Pirâmide de Quéfren, construída há mais de
4500 anos.
Por: Comunicação Social da Polícia Federal em Itajaí/SC
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