Mãe de quatro crianças pede ajuda para reconstruir o que perdeu
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| Foto: Rogério Freitas/TV Vale do Xingu |
Família escapa de incêndio no bairro Paixão de Cristo, em Altamira,
sudoeste do Pará, e agora conta com a ajuda da população para reconstruir tudo.
O fogo começou por volta da 1h da manhã desta quinta-feira (24). As chamas
iniciaram no quarto onde estavam as quatro crianças, todos dormiam quando a
fumaça ficou intensa e acordou a mãe dos pequenos.
Um mulher e quatro crianças pequenas viviam na residência há três anos.
Após as chamas, a família ficou sem ter o que comer ou vestir.
Uma das crianças ficou presa no quarto, e subiu no colchão. Com apenas
três anos, a menina começou a gritar enquanto a mãe tentava tirar a criança
daquela situação, um vizinho correu para ajudar.
"Eu estava no meu quarto dormindo, e as crianças estavam no outro
quarto. Quando eu escutei elas apavoradas na sala, que eu corri, já estava a
labareda de fogo saindo do quarto deles, de uma cama a outra. E a caçula estava
presa em cima da outra cama", explica Geane Barros.
O Corpo de Bombeiros conseguiu conter as chamas, e evitar que o fogo
consumisse tudo. Agora, a família tentar organizar o que sobrou do incêndio,
enquanto conta com a solidariedade dos vizinhos para não ficar só relento.
"Eu nem
sei por onde começar. Condições eu não tenho de construir outra [casa], de
reformar. Compar as coisas de casa tambem eu não tenho. Tenho quatro crianças,
moro só com elas."
Geane não sabe como o fogo começou, e agradece por ter conseguido salvar
todos os filhos a tempo de evitar uma tragédia. No dia seguinte ao incêndio ela
não foi trabalhar e as crianças não puderam ir pra escola. Uniformes,
documentos, e material escolar foram consumidos.
O imóvel fica no bairro Paixão de Cristo, na Rua
10. Toda ajuda é bem vinda, alimentos, roupas, material escolar. A luta deles
agora, é para recomeçar. O telefone para contato é (93) 99171-2849.
"Não tem nada. Não tem material, não tem roupa, não tem alimento, queimou tudo. Quem quiser ajudar, qualquer quantia é bem vinda", relata a moradora.
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