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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

CÂMARA DEBATE PEC DA BLINDAGEM QUE RESTRINGE ATUAÇÃO DA JUSTIÇA

Parlamentares só serão investigados com autorização da Casa

foto© Lula Marques/Agência Brasil
A Câmara dos Deputados iniciou na tarde de hoje as discussões da chamada PEC da Blindagem ou PEC das Prerrogativas.

O texto foi pautado pelo presidente da casa, Hugo Motta, após reunião de líderes.

Motta justificou que o projeto “fortalece a atividade parlamentar e tem o apoio da maioria da representação do Colégio de Líderes". Durante a sessão plenária, o presidente da Câmara defendeu a proposta tendo em vista “abusos que aconteceram contra parlamentares em várias oportunidades”.

Também nesta terça-feira, o deputado Cláudio Cajado, do PP da Bahia, foi nomeado relator da proposta. Em conversa com jornalistas, antes do debate no plenário, Cajado afirmou que a PEC não seria uma autorização para "maus feitos", mas apenas uma proteção para o exercício da função parlamentar.

Em um trecho do texto fica determinado que deputados e senadores não poderão ser presos, nem processados criminalmente, sem prévia licença da Congresso Nacional.

Em caso de prisão por crime inafiançável, é necessária manifestação, em 24 horas, da Câmara ou do Senado, por votação secreta.

Ao defender a suspensão das discussões por cinco sessões plenárias, o deputado Ivan Valente, do PSOL de São Paulo, fez duras críticas ao texto.

A PEC da Blindagem começou a ganhar força na Câmara dos Deputados após a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e o motim da oposição que impediu os trabalhos legislativos por uma semana.

Os aliados de Bolsonaro criticam as ações do STF contra deputados e senadores acusados de colaborar ou participar do movimento golpista que questionou, sem provas, as eleições presidenciais de 2022.

Por: Daniella Longuinho/Rádio Nacional

Fonte: Radioagência Nacional

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