Foi
entregue documento com 1,5 milhão de assinaturas contra a medida
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| foto: © LULA MARQUES/AGÊNCIA BRASIL |
Mais
cedo, a CCJ, Comissão de Constituição e Justiça do Senado, considerou a
proposta inconstitucional por unanimidade. A 'PEC da Blindagem' estabelecia
autorização prévia da Câmara ou do Senado, por meio de voto secreto, para
processar criminalmente deputados e senadores.
Apesar
da rejeição da PEC, havia a previsão de análise do relatório do senador
Alessandro Vieira, do MDB de Sergipe, no plenário da Casa. O parecer defendeu a
inconstitucionalidade da proposta.
Ao
ler o voto na CCJ, Alessandro Vieira, reforçou que os interesses dos
parlamentares favoráveis à PEC são outros e não a defesa da imunidade de fala
ou de discursos, como alegam.
O
senador Sérgio Moro, do União Brasil do Paraná, chegou a apresentar uma emenda apoiada
por outros 12 senadores, com a autorização prévia apenas para crimes contra a
honra ou de fala, alegando proteção da liberdade de expressão. Mas abriu mão ao
ver que o ambiente era pela rejeição. Moro foi rebatido pelo senador petista,
Fabiano Contarato que destacou que a liberdade de expressão não deve ser usada
para cometer crime.
O
senador Humberto Costa, do PT, cobrou a conta da Câmara, que aprovou o texto na
semana passada levando a vários protestos no último domingo. E resumiu que a
direita concordou com essa proposta.
Durante
a votação, que rejeitou a PEC por unanimidade, as deputadas Fernanda Melchionna
e Sâmia Bonfim, do PSOL, entregaram um documento com mais de 1,5 milhão de
assinaturas contra a proposta.
Por:
Sarah Quines/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional

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