Trabalhador denuncia situação semelhante à escravidão em Altamira.

As denuncias de trabalho escravo citam trabalhadores de uma empresa de topografia que atuam na região do Assurini que precisam alimentar com colheres de madeira, na refeição do dia uma comida que mais parece restos. Um dos funcionários que foi demitido depois de afirmar que iria denunciar o caso foi quem procurou a imprensa para denunciar o caso.

Na região do Assurini estão sendo feitos vários trabalhos de topografia, uma empresa contratada para delimitar áreas que serão inundadas pelo lago de Belo Monte desenvolvem o serviço na região, porém as condições de trabalho estão sendo denunciadas por funcionários.

“É muito ruim como a gente trabalha lá no mato, eles não respeitam a gente, tratam mal, e quando a gente diz que vai denunciar eles dão as contas” Afirma o denunciante.

O denunciante trouxe ainda imagens claras feitas com um celular, esse é o horário do almoço, muita gente está tentando engolir a refeição do dia, macarrão sem sal e carne cozida em panelão, o sabor não dos melhores e agora o mais impressionante, homens começam a cortar galhos de árvores, essa é a única forma de se alimentar improvisando colheres de madeira.

“A gente sai pro mato, tira os galhos de árvore e ajeita com a faca, depois usa pra tirar a comida da marmita, a carne lá quase nem tem sabor de nada, nem de carne, mas é a única que coisa que dão pra gente, fazer o que?” Questiona o denunciante

Trabalhadores que precisam se alimentar mas o alimento tem o mínimo de sabor possível, sem citar que os funcionários não tem nem mesa para fazer a refeição tudo aconteceu no meio do mato. Os Ministérios Público Estadual e Federal já foram informados do caso e devem investigar as denuncias. Maria da Guia do Sinticma em Altamira também já está colhendo informações com a empresa para apurar os fatos apresentados na reportagem.

Por: Felype Adms.

Vereadora de Vitória do Xingu pode perder o cargo por infidelidade partidária.

"... o PTB de Vitória do Xingu... vem atraves de seus advogados ... mui respeitosamente com amparo nos artigos 1º, § 2º, da Resolução TSE n. 22.610/2007, propor AÇÃO DE DECRETAÇÃO DE PERDA DE CARGO ELETIVO, em desfavor de LUZIA EFIGÊNIO DIAS SIMPRICIANO, Vereadora do Município de Vitória do Xingu/PA..."



O Partido Trabalhista do Brasil – PTB, através de seus advogados já encaminharam esta semana ao TRE/PA o pedido de perda do cargo da vereadora LUZIA EFIGÊNIO de Vitória do Xingu, o documento cita uma série de atitudes da vereadora que destoam dos princípios éticos e morais do partido. Entre os atos estão;

Trechos do documento:

“O fato da Vereadora Presidente da Câmara Municipal, não ter colocado em votação o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que tramita em face do ex prefeito, colocando em pauta para apreciação o mesmo sem que tenha sido votado fundamentando na desnecessidade de averiguação pelos demais membros da Câmara”.

“Alega ainda que esta postura não é de se estranhar, eis que a Presidente da Câmara, por várias vezes tentou embaraçar o andamento da CPI, tanto é verdade que fora instaurado Inquérito Civil Público pelo Ministério Público compelindo a edil a cumprir com seus deveres”.

“Por fim, afirma que a filiada esta infringindo o Estatuto do Partido devendo ser processada e ao final expulsa da agremiação”.

Foram inúmeros os motivos apresentados no documento para que Luzia Efigênio não permaneça no cargo de vereadora e assim que notificada de uma decisão positiva ao pedido do PTB de Vitória do Xingu, possa empossar o suplente em um prazo de 10 dias. Quem deve assumir o cargo é Dailson Tenório de Souza.



Ex-vereadora Elsa D'lacqua



Luzia Efigênio ficou conhecida na região depois que assumiu a câmara de vereadores de Vitória do Xingu como presidente e cassou o mandato da vereadora Elsa D’lacqua por um suposto vídeo que até hoje se quer foi provado que aconteceu nas dependências da câmara, e logo em seguida durante a Operação Pandilha que prendeu o ex prefeito Liberalino Neto e mais 9 pessoas Luzia permaneceu favorável a Liber mesmo diante de provas contundentes de desvio de Verbas públicas através de um esquema fraudulento de Licitações.

Nos últimos meses uma comissão instaurou um processo de Cassação contra Liber mas os vereadores se disseram prejudicados pela presidente da casa de leis, que não instruiu através de advogado do legislativo o bom andamento da CPI que terminou não cassando o ex-prefeito.



Foto do dia em que a Câmara não cassou Liber.



Ao final da sessão estra ordinária Luzia se mostrou totalmente parcial em nome de Liberalino Neto, e chegou a chamar a comissão de irresponsável e imoral pela forma que conduziu os trabalhos, e pediu que fossem reunidas provas contra a pessoa que ela continua chamando de Prefeito.

O Site Altamira Hoje conversou com uma vereadora da cidade, que votou pela cassação de Liber, Silas Lima do PSD da cidade disse que lamenta o momento vergonhoso que o município passa, porém ainda existem políticos que não compactuam com grupos que apenas querem se beneficiar dos bens públicos, Silas ainda acrescentou.



Silas Lima PSD / Vitória do Xingu



“Acredito que a presidente da casa de Leis agiu de forma pessoal e não no interesse da população, o que deveria ser feito em relação ao ex-prefeito Liberalino Neto foi de certa forma “camuflado” por ela. A população inteira de Vitória queR que a justiça seja feita, eu sempre votei pela cassação do EX prefeito pois acredito que devemos dar exemplo de democracia e não esconder os atos ilícitos dos outros, como provam as investigações da Polícia Federal durante a operação “pandilha” em relação a quadrilha que fraudava licitações na nossa cidade” Disse Silas Lima vereadora no Município pelo PSD.

Diante de tantas acusações e denuncias, nossa equipe tentou contato com a Vereadora Luzia Efigênio por celular, porém ela não foi encontrada para falar sobre o caso, o partido agora só aguarda o posicionamento do TER/PA para tomar posteriores providências.

Por: Felype Adms.

Caso de poluição sonora resulta em prisão em Altamira.

Foto// Felype Adms.



Depois de vários dias reclamando para a dona de um bar no Bairro da Colina um morador resolveu procurar a polícia para denunciar um caso de poluição sonora. Um garoto que também denunciou o caso quase foi baleado pelo filho da proprietária do estabelecimento, a polícia chegou e levou todo mundo para a delegacia.

Diante do delegado as testemunhas contaram o que passam no bairro da colina por conta do bar, denunciaram ainda que o local funciona como ponto para venda e consumo de entorpecentes. Esse carroceiro diz que o filho de outra moradora quase foi baleado quando passava pelo local antes da chegada da polícia.

Durante a ação policia no bairro 3 pessoas foram detidas, a dona do Bar, conhecida como negona, o filho dela ainda adolescente e que tomava conta do estabelecimento. Além de 2 rapazes que estavam no local e se alteraram com a chegada dos policiais. Todos se defenderam das acusações.

Depois de prestar esclarecimento e assinar um termo de circunstancial de ocorrência, todos foram liberados, o alvará de funcionamento do bar será cassado já que são inúmeras as reclamações geradas pelo estabelecimento no bairro da colina.

Por: Felype Adms.