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quinta-feira, 12 de março de 2015

Fuga frustrada após assalto ao banco de Placas e os bandidos foram encurralados pela Polícia

Bandidos retornando com reféns e atravessando a
cidade no sentido Uruará
Após efetuarem o assalto que não foi bem sucedido por que tinha pouco dinheiro na agencia, (o pagamento dos servidores da prefeitura do mês de Fevereiro já tinha sido efetuado entre os dias 26/02/2015 e 06/03/2015), os assaltantes seguiram em uma Pickup Hilux cheia de reféns no sentido Rurópolis, mas uma equipe do Tático da Polícia Militar já os aguardavam em uma ponte a 2 km na saída da cidade, ouve uma rápida troca de tiros e o pneu do carro da caminhonete foi atingido, e os assaltantes retornaram para a cidade de Placas, na volta um dos reféns caiu do carro em frente ao posto Boa Sorte, e ficou levemente ferido, os assaltantes atravessaram a cidade e seguiram no sentido Uruará com os reféns, mas a policia militar já os aguardava na BR 230 sobre uma ponte a 5 km da cidade, eles retornaram e entraram na vicinal do km 235 sul, na entrada da Vicinal liberaram um dos reféns deixando com ele o recado para não serem seguidos pela polícia. Mas a caminhonete fez todo esse percurso com o Pneu traseiro do lado direito furado, e por diversas vezes rodou na estrada e quase tombou. A polícia militar junto com a Polícia Civil entraram na Vicinal em perseguição aos bandidos e em busca dos reféns. Assaltantes foram encurralados na vicinal.
Na próxima matéria mais informações sobre a liberação dos reféns e a prisão de um dos Bandidos.
Vejam abaixo fotos da fuga frustrada.

Local onde o Carro com o Pneu furado quase capotou

Polícia entrado na vicinal atrás dos Bandidos

Refém liberado conversando com a Polícia Militar

MILAGRE!! POR POUCO MULHER NÃO FOI ESMAGADA EM ACIDENTE ENTRE UMA MOTO E UM ÔNIBUS EM ALTAMIRA

Um grave acidente aconteceu na última quinta-feira (10) no bairro Jatobá em Altamira envolvendo uma motociclista e um ônibus. A motociclista por pouco não foi esmagada por ônibus escolar com o resgate do corpo de bombeiros foi possível socorrer a vítima ainda com vida.
Parabéns, a toda guarnição de resgate e salvamento, pela brilhante desenvoltura durante uma ocorrência, onde a senhora de 42 anos ficou presa, sob as rodas de um ônibus escolar, quero desde já, agradecer aos sete militares que de maneira valorosa, enalteceram ainda mais o nome da nossa grandiosa, instituição: sargentos Afonso Silva , Silveira, soldados: Borges, Magno, Cleilson, Paiva.

Vejam o Vídeo:



Banco da Amazônia de Placas é assaltado pela segunda vez em oito meses

Marca de tiros nos vidros da Agência
Na manhã desta quinta-feira, 12, bandidos fortemente armados assaltaram a Agência do Banco da Amazônia na cidade de Placas, sudoeste do Pará, na Transamazônica. O assalto ocorre 8 meses depois de ter acontecido o assalto a mesma agência no mês de julho de 2014.
O bando de posse de armas de fogo de grosso calibre chagou na cidade atirando e espalhando o terror na população.
A população ficou assustada com a ação dos bandidos. A populção que já está indignada com a falta de dinheiro nos caixas do banco.
Momento da fuga registrado por populares
Durante o assalto os bandidos, todos encapuzados, firam um escudo humano em frente a agência. 
Um trator foi colocado sobre uma ponte na saída da cidade em direção da cidade de Rurópolis obstruindo a passagem o que obrigou os bandidos a mudarem a rota de fuga tomando a direção da cidade de Uruará utilizando como veículo de fuga uma hilux prata roubada.
Os bandidos fizeram vários reféns durante a fuga, entre os reféns o ex-prefeito do município de Placas Maxuel Brandão a quem pertence a caminhonete roubada usada na fuga.
Assaltante preso ainda sem identificação
Ainda não se sabe a quantia roubada no assalto.  
Durante a troca de tiros com a polícia um dos assaltantes foi baleado e levado para o hospital da cidade de Placas. Os bandidos saíram da Transamazônica e entraram no travessão 235.

Os assaltos a banco na região já virou rotina e o pior de tudo isto é que os órgãos de segurança pública não fazem um esforço maior nem usam da sua capacidade total para coibir essa prática e prender os assaltantes, já que há vários anos vem ocorrendo assaltos com o mesmo modo operante dos bandidos e ninguém foi preso até hoje.

Polícia investiga a morte de morador de rua conhecido em Marabá, no Pará

A polícia de Marabá, no sudeste do Pará, investiga o assassinato de um morador de rua encontrado morto na última quarta-feira (11) às margens do rio Tocantins. José Carlos Pedrosa, 54 anos, ficou famoso no município após ter se apresentado no programa Domingão do Faustão, da Rede Globo. Os policiais ainda não têm pistas do autor do crime.
“Vamos aguardar perícia, provavelmente pela localização onde aconteceu o crime, por ser um lugar isolado provavelmente não houve testemunhas. Agora vamos ver pessoas próximas dali para levantar o dia-a-dia dele”, explica o delegado Álvaro Ikeda.
O corpo da vítima foi encontrado dentro da barraca onde morava e ao lado havia um pedaço de madeira com marcas de sangue, o que leva a polícia a suspeitar que ele tenha sido assassinado a pauladas. A outra hipótese é que o crime tenha sido motivado por envolvimento com o tráfico já que, segundo a polícia, José Carlos seria usuário. A polícia também não descarta que a morte tenha ocorrido por conta de alguma briga com outro morador de rua.
artista de rua fazia suas apresentações com pião nas praças do município e atraía muitas pessoas. José Carlos nasceu em Goiânia, no estado de Goiás, mas morava em Marabá há cerca de quatro anos.
G1 Pará

Grupo armado invade fazenda e faz reféns, no PA

Cerca de 50 homens teriam participado da invasão.
Uma equipe da Delegacia de Conflitos Agrários faz perícia, nesta quarta-feira (11), na fazenda Cedro, em Marabá, sudeste do Pará. Segundo a polícia, cerca de 50 homens teriam participado de uma invasão que ocorreu na noite de terça-feira (10) na propriedade. Uma família foi feita refém. A Polícia investiga a participação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) na invasão, mas a coordenação do movimento em Marabá negou que o ataque tenha sido feito por integrantes do movimento.
A fazenda Cedro possui quase 7 mil hectares e cerca de 12 mil cabeças de gado, e o MST defende sua desapropriação para a criação de um assentamento. Integrantes do movimento estão acampados há cerca de 4km do local invadido.
Carlos Vinícius, gerente da fazenda, relata que foi atacado pelo grupo. “Fui passando com a caminhonete e fui recebido com tiros. A idéia deles era fazer uma execução”, diz o gerente. Segundo testemunhas, o alvo do grupo era um local destinado aos trabalhadores da fazenda.
Vários objetos e instalações da fazenda foram destruídos na ação, inclusive uma caminhonete, que foi incendiada. Um vaqueiro, sua esposa grávida de cinco meses e três crianças foram mantidos reféns pelo grupo em um curral, até a chegada da polícia durante a madrugada.
Funcionários da fazenda informaram que o grupo estava fortemente armado com pistolas e até um rifle. Durante a perícia na manhã desta quarta, policiais encontraram cartuchos de diferentes calibres.
Segundo o delegado Alexandre Silva, a participação de integrantes do MST na invasão é investigada. “Conforme levantamentos preliminares, são pessoas ligadas ao movimento. Não se entende o por quê dessa ação, até porque, segundo informações repassadas pelo Incra, o processo administrativo com relação a esta parte está bastante avançado, então é uma questão de esperar a finalização do processo”, diz o delegado.
G1 Pará

Pescador do Xingu consegue casa após atuação da Defensoria Pública da União (DPU)


Há dois anos, Otávio Gomes das Chagas, 61 anos, a esposa e os nove filhos tiveram de deixar o lugar onde moraram a vida toda, na Ilha da Maria, na Volta Grande do Xingu, devido à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no município de Vitória do Xingu (PA). A saída obrigatória ocorreu sem nenhum ressarcimento e o futuro deles pareceu incerto, por falta de renda para manter o aluguel de uma casa.

Graças à intervenção da Defensoria Pública da União (DPU), no entanto, Seu Otávio e o filho Francisco receberam, nesta quarta-feira (11), uma notícia muito aguardada durante todo esse tempo: terão direito a uma casa em um dos cinco bairros novos já construídos – chamados de reassentamentos urbanos coletivos (RUCs) – para abrigar as pessoas que viviam nas áreas que serão alagadas em razão do funcionamento da usina.

A notícia foi dada pelos defensores públicos federais Francisco Nóbrega e Frederico Soares, integrantes da equipe da ação itinerante do Programa Eu Tenho Direito, da DPU, que presta assistência jurídica à população impactada pelo empreendimento. Os defensores explicaram que a casa vai passar para o nome de Seu Otávio no prazo de cinco anos, assim como de todas as outras pessoas que estão sendo beneficiadas com ressarcimento.

Professores fazem manifestação por reajuste salarial em Altamira


Professores e funcionários de escolas municipais de Altamira, sudoeste do Pará, fizeram um protesto nesta quarta-feira (11). Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial.

Com faixas e cartazes, eles fizeram um "panelaço" pelas principais ruas da cidade.


Fonte: O Xingu

Jovem é executado em fazenda do município de Medicilândia

A morte de Cristier Silva dos Santos causou tristeza e deixou muitos amigos abatidos comovidos

Vítima Cristier Silva dos Santos
Foto: Facebook
No início da tarde desta terça-feira, 10, um homem foi executado a tiro numa fazenda da zona rural do município de Medicilândia.

O crime ocorreu no travessão do quilômetro 80, estrada que dá acesso ao balneário do referido município, segundo informações de testemunhas repassadas pela polícia militar, dois indivíduos encapuzados renderam os ocupantes de um carro gol de placa JVO 6269 ano 2009 de cor vermelha, na hora em que estavam chegando na sede da fazenda, os ocupantes foram amarrados dentro da residência e os meliantes começaram a perguntar o nome de cada uma das pessoas e após saberem a identificação das vítimas os criminosos pegaram o cidadão Cristier Silva dos Santos levaram para fora da casa e em seguida o executaram com dois tiros sendo um na nuca e outro nas costas. 

Após cometerem o assassinato os criminosos fugiram no veículo das vítimas, o carro gol vermelho antes citado.

A polícia trabalha com a linha de investigação de crime de acerto de contas, as investigações seguem em sigilo.

Foto: Polícia Militar

quarta-feira, 11 de março de 2015

Preso em Placas foragido da Justiça do interior São Paulo

João é acusado pela morte da esposa, Zilda Márcia de Jesus, em 30 de agosto de 2003
João Paixão Mineiro
Na Segunda feira dia 09 de Março de 2015, o Investigador de Polícia Civil Fagner dos Anjos prendeu o nacional João Paixão Mineiro por volta das 17:00 horas. A prisão foi fruto de uma Investigação que se iniciou após o Delegado Celso tomar conhecimento de um mandado de prisão expedido pelo fórum da cidade de Mairiporã-SP, decretando a prisão preventiva de João paixão mineiro por ter cometido crime de homicídio, onde teria matado a própria esposa Zilda Márcia de Jesus, no ano de 2003. Após ser informado do fato o Investigador Fagner iniciou uma investigação para identificar visualmente e localizar o criminoso, partindo da informação de que o mesmo teria fugido para o município de Placas logo após ter cometido o crime bárbaro. Após uma semana de investigação chegou-se a um suspeito que foi preso em frente à sua residência na cidade de Placas onde residia a aproximadamente nove anos. Segundo o Investigador Fagner dos Anjos, o criminoso levava uma vida muito pacata, apresentava idade avançada já com 66 anos, e apresentava-se com o nome de Joaquim, fatores que não levantavam suspeitas para a população, e o que também dificultou a investigação, mas graças a colaboração de populares e muita dedicação o resultado foi satisfatório levando mais um criminoso a cadeia, provando mais uma vez que "a justiça tarda mas não falha" e após 11 anos foragido do estado de São Paulo João Paixão Mineiro foi preso. Nesta terça feira dia 10 de Março de 2015 João Paixão Mineiro foi conduzido para a Delegacia de Uruará o qual deve ficar no aguardo de transferência para São Paulo.

João Paixão Mineiro 66 anos


Fonte: Blog do Gilberto Leite

DIRETOR SUSPEITO DE FACILITAR VIDA DE " EZEQUIEL CASTANHA" NA CASA PENAL DE ITAITUBA JÁ FOI AFASTADO DO CARGO

Ministério Público Federal flagra regalias ao extremo em cela de preso da Operação Castanheira. O caso culmina com imediata exoneração do diretor do Centro do Sistema Penal em Itaituba. Já foi determinada a imediata exoneração do diretor do Centro de Recuperação Regional de Itaituba (CRRI), a casa penal do Sistema Prisional do Estado no município. Márcio Ferreira teria pleno conhecimento de uma série de irregularidades constatadas pela procuradora da República Janaina Sousa, que fez uma visita surpresa ao CRRI, acompanhada de uma promotora do Estado.


A questão envolve o interno Ezequiel Castanha, preso pela Polícia Federal e Ibama durante a Operação Castanheira, que investiga uma série de crimes ambientais cometidos na região. O MPF e o MPE já encaminharam, nesta terça-feira (10), ofício à Justiça Estadual e à Secretaria de Segurança Pública, solicitando o fim dos privilégios flagrados na cela de Castanha. Em vistoria realizada nesta manhã no CRRI, a promotora do MPE, Juliana de Pinho Palmeira, identificou que, na cela de Ezequiel Antonio Castanha, há uma série de regalias não autorizadas pela Justiça, como aparelho de ginástica, cafeteira, placa de internet e impressora. O único equipamento liberado pela Justiça encontrado na cela foi um notebook.
Informada da inspeção realizada pelo MPE, a procuradora da República, Janaina Andrade de Sousa, também compareceu à casa penal para acompanhar a vistoria. Ezequiel Antonio Castanha foi preso no dia 21 de Fevereiro.
Segundo a promotora Juliana de Pinho, também será solicitada transferência do preso, que divide a cela com o advogado Altair dos Santos, acusado de encomendar um triplo homicídio ocorrido em fevereiro de 2014. “É provável que tenhamos que pleitear a transferência do preso Ezequiel Castanha para Santarém ou Belém, mas só para depois da audiência, prevista para acontecer a partir das 09h da manhã desta quarta-feira”, resumiu a promotora.
Em nota divulgada nesta tarde, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informou que “não tolera a existência de regalias ou objetos proibidos para detentos custodiados no Pará”. De acordo com a Susipe, diante do flagrante, foi determinada a imediata exoneração do diretor do Centro de Recuperação Regional de Itaituba, no oeste do Pará, onde está custodiado Ezequiel Castanha, cuja cela foi vistoriada e dela foram retirados objetos não permitidos.
A Corregedoria-Geral do órgão deslocou equipe para a cidade, nesta terça-feira (10), a fim de colher depoimentos de servidores e responsabilizar quem facilitou a entrada dos itens indevidos na unidade prisional, o que será feito por meio de um Procedimento Administrativo 

Disciplinar (PAD).

NA BAHIA JOVEM É ENCONTRADO MORTO ENROLADO EM LENÇOL


No inicio da manhã desta terça-feira (10) um corpo enrolado em um lençol e com marcas de sangue foi encontrado por populares em uma construção localizada entre as ruas Contendas do Sincorá e Adriano Araújo, no Parque Panorama, em Feira de Santana na Bahia.

(108 km de Salvador).

De acordo com informações o corpo estava coberto por um lençol amarelo e foi deixado junto ao portão de uma residência em construção. A vítima ainda não foi identificada mas é do sexo masculino e foi morta com vários golpes de faca.
Além disso, estava com as mãos e os pés amarrados. O delegado João Uzzum, responsável pelo caso afirmou que o corpo apresentava sinais de tortura e o assassino ainda tentou degolar a vítima.
"É uma cena de crime chocante. Ele recebeu dezenas de facadas. Observa-se que tentaram decapitar, pois há um corte profundo no pescoço.
Há sinais claros de que ele foi torturado, e foi escrito nas costas com a ponta da faca a sigla AL" -  declarou o delegado. O caso está sendo investigado.

Crédito Repórter Cidades: Naftali Gomes.

NA BAHIA CORPO É ENCONTRADO CARBONIZADO E SEM CABEÇA.

Neste último fim de semana um corpo sem cabeça e carbonizado foi encontrado no Bairro Nossa Senhora Aparecida, em Vitória da Conquista na Bahia.

(509 km de Salvador).


Moradores avistaram o corpo e acionaram imediatamente a Policia Civil. Além da cabeça decapitada, a vítima aparentemente apresentava perfurações provocadas por arma de fogo e ainda teve seus órgãos genitais arrancados.  

Acredita-se que o corpo encontrado, pode ser de um jovem que estaria desaparecido desde a sexta-feira dia (6), mas como o corpo ficou irreconhecível serão necessários vários exames para a identificação.

O caso está sendo investigado. O corpo até o momento não foi reconhecido.  

Crédito Repórter Cidades: Naftali Gomes.

CORPO DE UM JOVEM E ACHADO EM ESTADO AVANÇADO DECOMPOSIÇÃO.

Foi encontrado um corpo em estado de decomposição numa mata atrás do Shopping, no bairro cidade jardim em Parauapebas no interior do Pará.

Trata-se do adolescente Thiago Sampaio Barbosa que estava desaparecido há 15 dias.

E o mesmo era residente e morador do bairro bairro amazonas em Parauapebas.

A causa de sua morte está sendo investigada.





REVOLTADO COM SENTENÇA DA JUÍZA, MESTRE XAVIER ESTÁ FAZENDO PROTESTO E GREVE DE FOME EM FRENTE A JUSTIÇA DO TRABALHO EM SANTARÉM. "SÓ SAIU DAQUI QUANDO MINHA SENTENÇA FOR REVISADA". VEJA O VÍDEO

Click no vídeo e veja


O mestre de obras Xavier, está desde as 9 horas da manhã de hoje (10) fazendo um protesto e greve de fome em frente a Justiça do Trabalho em Santarém, ele foi sentenciado a pagar 11.600 reais a um ex-empregado, que segundo ele tem um recibo de pagamento do mesmo, onde a juíza não aceitou. Ele disse que só vai sair de lá quando sua sentença for revisada pela juíza. Veja o que o mestre Xavier diz no vídeo.

JK

MP flagra regalias na cela do maior desmatador da Amazônia, no PA Aparelho de ginástica, cafeteira, placa de internet, impressora e notebook.

Aparelho de ginástica, cafeteira, frigobar, placa de internet, impressora e notebook. Todo esse material foi flagrado, nesta terça-feira (10), na cela de Ezequiel Antônio Castanha, considerado o maior desmatador da Amazônia, pelo Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Estado do Pará (MP-PA). Após a flagrante, o diretor da penitenciária foi exonerado. Após constatar as regalias concedidas irregularmente a Ezequiel, o MPF e o MPE vão encaminhar ofício à Justiça Estadual e à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) para pedir o fim de privilégios concedidos ao acusado. Ezequiel Antônio Castanha foi preso no último dia 21 pela Polícia Federal e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). 
A prisão é resultado da operação Castanheira, realizada em agosto do ano passado com o apoio do MPF e Receita Federal. Ezequiel acumula mais de R$ 30 milhões em multas por crimes ambientais e tinha prisão decretada desde agosto de 2014.
Área derrubada para formação e pasto em Novo Progresso, área de atuação de Ezequiel Castanha, conforme acusação.
Os organizadores da operação desmontaram aquela que é considerada a maior organização criminosa especializada em grilagem de terras e crimes ambientais na região de Novo Progresso, no sudoeste do Pará. O grupo invadia terras públicas, desmatava e incendiava as áreas para formação de pastos, e depois vendia as terras como fazendas. O dano ambiental, já comprovado por perícias, ultrapassa R$ 500 milhões. O MPF denunciou à Justiça 23 integrantes da organização, que podem responder por um total de 17 tipos de crimes e ficar sujeitos a penas que variam de 13 a 55 anos de cadeia.
Exoneração: Em nota, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) informou que “não tolera a existência de regalias ou objetos proibidos para detentos custodiados no Pará”. De acordo com a Susipe, diante do flagrante, foi determinada a imediata exoneração do diretor do Centro de Recuperação Regional de Itaituba, no oeste do Pará, onde está custodiado Ezequiel Castanha, cuja cela foi vistoriada e dela foram retirados objetos não permitidos. A Corregedoria-Geral do órgão deslocou equipe para a cidade, nesta terça-feira (10), a fim de colher depoimentos de servidores e responsabilizar quem facilitou a entrada dos itens indevidos na unidade prisional, o que será feito por meio de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD).
Aparelho de ginástica, cafeteira, placa de internet, impressora e 
Operação Castanheira-Prisão de progressense continua repercutindo nas principais mídias do país. Folha de São Paulo -No Pará, preso soma 40 mi em multa por desmate
Multas de grileiro por desmatamento chegam a 40 milhões. “Se nós não desmatássemos, não existiria o Brasil. Não existiria nada”, afirmou Ezequiel Castanha, 50 anos, numa entrevista ao programa “Globo Rural” em meados do ano passado. Desde que essa declaração foi veiculada na TV, a vida de Castanha não foi mais a mesma, afirma o advogado dele, Valter Stavarengo. “Não tenho dúvidas de que passou a ser perseguido depois disso.” Preso no último dia 21 de fevereiro no Pará, em operação da Polícia Federal, Castanha foi novamente exibido na TV. Desta vez como “o maior desmatador da Amazônia”.
Entre 2006 e 2014, o homem que está hoje na cadeia em Itaituba (a 1.285 km de Belém) foi autuado 16 vezes pelo Ibama. Somadas, as multas chegam a R$ 40 milhões.
Segundo o órgão, Castanha foi responsável por invadir e destruir 5.621 hectares de florestas nacionais e terras de assentamento em Novo Progresso, Altamira e Itaituba, no Pará, para então negociá-las. A área é equivalente a 35 parques Ibirapuera. O prejuízo ambiental é estimado em R$ 500 milhões. A PF, que desencadeou a ação em agosto, o considera líder de uma organização criminosa que incluía gerentes (com a função de contratar mão de obra para transformar terras públicas em pastos) e até corretores de imóveis para negociar as áreas da União.
Os compradores dos lotes estão no Sul e no Sudeste, segundo o procurador Daniel Avelino. “Ainda não sabemos quantos são. Essa é a segunda fase do trabalho: responsabilizar esses compradores.” Em Novo Progresso (a 1.613 km de Belém), onde mantém um supermercado, Castanha é uma pessoa muito estimada, segundo seu advogado. “Ele se dá bem com todo mundo. É aquela pessoa paciente, que tem jeito para lidar com todos. Por isso, é comerciante”, diz Stavarengo.
De família de agricultores, ele nasceu em Tupi Paulista (a 646 km de São Paulo). Saiu de lá ainda moço, quando o pai, Onério, 76, decidiu investir em terras no Mato Grosso. Em Nova Monte Verde (MT), a família mexeu com café, mas logo migrou para a criação de gado. Casado e pai de dois filhos, Castanha decidiu abrir supermercados em Nova Monte Verde, Cuiabá e, depois, em Novo Progresso. No Pará, também comprou e vendeu terras. Assumiu ter desmatado parte de uma fazenda sua, que não mais lhe pertence. “A área desmatada ficava dentro do percentual permitido”, diz o advogado.
Segundo o Incra, Castanha tem oito propriedades em Mato Grosso, algumas transferidas aos filhos. Em 2008, em uma de suas terras, o governo encontrou 19 trabalhadores em condições análogas à escravidão. Quem cozinhava era um menino de 13 anos. Todos foram indenizados. Hoje, segundo o advogado, o comerciante toca apenas o supermercado. Para ele, o nome de Castanha é citado como integrante da quadrilha pela amizade que tem com os envolvidos. “São pessoas que fazem parte do dia a dia dele. A cidade é pequena”, diz.
Para o procurador Daniel Avelino, as provas do envolvimento de Castanha são robustas, pois houve gravações das conversas telefônicas entre os integrantes do grupo. Enquanto o processo, que envolve 23 pessoas, corre na Justiça, a destruição da Amazônia dá sinais de redução na região. O Ibama estima que, desde o início da operação, o desmatamento na região da BR-163, onde o grupo agia, pode ter caído 80%. Se for condenado em todos os crimes em que é acusado, Ezequiel Castanha pode pegar até 54 anos de prisão.

Foto: MPF
Por: Juliano Simionato
Fonte: Folha de S. Paulo