BRASIL NOVO NOTÍCIA: Grupo armado invade fazenda e faz reféns, no PA

quinta-feira, 12 de março de 2015

Grupo armado invade fazenda e faz reféns, no PA

Cerca de 50 homens teriam participado da invasão.
Uma equipe da Delegacia de Conflitos Agrários faz perícia, nesta quarta-feira (11), na fazenda Cedro, em Marabá, sudeste do Pará. Segundo a polícia, cerca de 50 homens teriam participado de uma invasão que ocorreu na noite de terça-feira (10) na propriedade. Uma família foi feita refém. A Polícia investiga a participação de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) na invasão, mas a coordenação do movimento em Marabá negou que o ataque tenha sido feito por integrantes do movimento.
A fazenda Cedro possui quase 7 mil hectares e cerca de 12 mil cabeças de gado, e o MST defende sua desapropriação para a criação de um assentamento. Integrantes do movimento estão acampados há cerca de 4km do local invadido.
Carlos Vinícius, gerente da fazenda, relata que foi atacado pelo grupo. “Fui passando com a caminhonete e fui recebido com tiros. A idéia deles era fazer uma execução”, diz o gerente. Segundo testemunhas, o alvo do grupo era um local destinado aos trabalhadores da fazenda.
Vários objetos e instalações da fazenda foram destruídos na ação, inclusive uma caminhonete, que foi incendiada. Um vaqueiro, sua esposa grávida de cinco meses e três crianças foram mantidos reféns pelo grupo em um curral, até a chegada da polícia durante a madrugada.
Funcionários da fazenda informaram que o grupo estava fortemente armado com pistolas e até um rifle. Durante a perícia na manhã desta quarta, policiais encontraram cartuchos de diferentes calibres.
Segundo o delegado Alexandre Silva, a participação de integrantes do MST na invasão é investigada. “Conforme levantamentos preliminares, são pessoas ligadas ao movimento. Não se entende o por quê dessa ação, até porque, segundo informações repassadas pelo Incra, o processo administrativo com relação a esta parte está bastante avançado, então é uma questão de esperar a finalização do processo”, diz o delegado.
G1 Pará

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