O
procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato,
afirmou nesta quarta-feira, 14, durante entrevista coletiva, que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o “comandante máximo do esquema de
corrupção” identificado na investigação sobre cartel e propinas na Petrobras.
Na denúncia contra Lula, o Ministério Público Federal pede o
confisco de R$ 87 milhões - Foto: Ricardo Stuckert / Instituto Lula
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Dellagnol
declarou: “O Ministério Público Federal não está julgando aqui quem Lula foi”.
O procurador afirma que a propina destinada ao ex-presidente supera a quantia
de R$ 3 milhões.
A
Lava Jato denunciou formalmente nesta quarta-feira, 14, o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do
Instituto Lula, Paulo Okamotto, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, dois
funcionários da empreiteira e outros dois investigados.
Na
denúncia contra Lula, o Ministério Público Federal pede o confisco de R$ 87
milhões. A acusação aponta “14 conjuntos de evidências que se juntam e apontam
para Lula como peça central da Lava Jato”. Segundo a denúncia, o ex-presidente
poderia ter determinado a interrupção do esquema criminoso.
“Essas
provas demonstram que Lula era o grande general que comandou a realização e a
continuidade da prática dos crimes com poderes para determinar o funcionamento
e, se quisesse, para determinar sua interrupção”, disse Dallagnol.
Deltan
Dallagnol chamou o governo Lula de governo da propinocracia. “O governo regido
pelas propinas.”
Fonte: O Liberal
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