Foto: @Rovena Rosa: Agência Brasil |
Em meio ao vendaval do novo
coronavírus, houve também quem melhorou seus negócios. Os impactos positivos
foram sentidos por 27% das pequenas empresas, 23,4% das médias e 25,3%
daquelas de grande porte.
Todos os dados fazem
parte do 3º ciclo da Pesquisa "Pulso Empresa", divulgada
nesta terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística , referentes à primeira quinzena de julho.
A percepção dos efeitos
negativos da pandemia, como as medidas de isolamento social, também foi
avaliada. Segundo o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE,
Flávio Magheli, o cenário ainda permanece, mas houve melhora na comparação com
a quinzena anterior.
No novo levantamento, a
indústria ficou estável, com um impacto negativo em 42,9% das 313,4 mil
empresas, e na construção, com 38% das 160 mil empresas que enfrentaram
desempenho ruim.
No comércio, a queda nas
vendas por causa da Covid-19, também na primeira quinzena do mês
passado, foi relatada por 46,8% das empresas. O varejo foi o mais
impactado.
Dificuldades para manter os
pagamentos de rotina durante a pandemia foram relatadas por 47,3% das empresas,
46,3%, não tiveram alterações e 5,1% disseram ter conseguido manter
seus compromissos em dia.
Segundo os dados da pesquisa
do IBGE, 80,7% das empresas não fizeram alteração no quadro de funcionários na
primeira quinzena de julho. No entanto, a solução mais adotada para
contornar o momento de crise foi o trabalho domiciliar por 38% das empresas.
Outras condutas foram o adiamento do pagamento de impostos, a modificação do
método de entrega e lançamentos de novos produtos e serviços.
Por: Tatiana Alves - Brasília
Fonte: Agência Brasil
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