Ao menos, 22 milhões de bovinos e mais de 170 mil bubalinos de todas as idades devem ser imunizados, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Pará
Mas
não basta somente vacinar. A Agência de Defesa também alerta para a notificação
(comprovação) da vacinação nos rebanhos. O prazo para notificação vai até o dia
15 de junho e é necessário apresentar, além da nota fiscal de aquisição da
vacina, a relação do rebanho com a quantidade de animais, faixa etária e
espécie trabalhada.
Devido
ao cenário da pandemia, visando resguardar a saúde de todos, a Adepará
disponibiliza duas formas para o produtor notificar a vacinação. A comprovação
pode ser feita presencialmente, mediante agendamento, no escritório da Adepará
onde a propriedade está localizada. Há também a possibilidade virtual de
realizar a notificação, por meio do Sistema de Integração Agropecuária
(Siapec3), uma opção para evitar aglomerações.
O Pará
possui, atualmente, o status de área livre de aftosa, mas com vacinação. Até
2022, há a pretensão de se obter o status de área livre da doença sem
vacinação. A suspensão da vacina não é imediata e necessita de análise de campo
e dados científicos.
Plano
Estratégico- A elaboração do Plano Estratégico do Programa Nacional de
Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) foi baseada em estudos científicos,
análises de riscos de introdução, disseminação do vírus e também visa
benefícios econômicos ao país.
A
retirada da vacina contra aftosa, que está no Plano Estratégico, ocorrerá
mediante os esforços de ambas as partes, tanto do produtor, realizando a
imunização do rebanho, quantos das iniciativas de defesa animal da esfera
pública e privada. Em todo o Brasil, a suspensão da vacinação está prevista
para o ano de 2026, visando a expansão das áreas livres da doença sem
vacinação.
“A
febre aftosa não é um problema somente do produtor de gado, visto que a
ocorrência dessa enfermidade no país traz impactos econômicos enormes, afetando
diversas áreas da economia, até aquelas não relacionadas à pecuária, já que os
mercados internacionais impõem barreiras sanitárias bem rígidas para a compra
de produtos”, disse a médica veterinária Samyra Albuquerque, gerente do
Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa.
Fonte:
Adepará
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