O nome vem de uma das consequências mais comuns ao
uso, a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a
de um crocodilo. Ela é a desomorfina, um opióide 8 a 10 vezes mais potente que
a morfina. O problema maior nesta droga russa é a maneira como o produto é
feito.
Logicamente nenhum destes ingredientes é ideal e o
produto final não é nem um pouco puro, mas o resultado para o usuário
é satisfatório. A consequência de se colocar tantos produtos químicos na veia é
a irritação da pele, que com pouco tempo passa a ter uma aparência escamosa. A
área onde o krokodil é injetado começa a gangrenar, depois a pele começa a cair
até expor os músculos e ossos.
O krokodil
pode acabar matando o usuário recorrente em mais ou menos 2 anos e são raros os
casos de pessoas que se livraram do vício.
A migração
deles de uma droga para outra é explicada pelo valor da dose. Cada uso de heroína
pode custar na Rússia 150 Dólares (270 Reais), já o krokodil custa em média 8
Dólares (aproximadamente 14 Reais). Um problema na alternativa mais barata é a
duração dos efeitos, que são muito menores.
Enquanto os
efeitos da heroína podem durar 8 horas, o krokodil dura com sorte
90 minutos. Como produzir a droga leva mais ou menos uma hora, a pessoa passa a
viver apenas para produzir e injetar.
Outros países onde a codeína é vendida sem receita
são o Canadá, Israel, Austrália, França e Japão. Neles existe um grande risco
do krokodil se tornar uma epidemia como a que atinge atualmente a Rússia. Abaixo
você verá dois vídeos mostrando os resultados nefastos do uso desta droga.
Fonte: Bolg do Xarope (Ocorrência Policial)





















