Brasil Novo Notícias

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

CHUVA DE GRANIZO SURPREENDE MORADORES DA ZONA RURAL DE URUARÁ

Moradores das margens da Rodovia Transamazônica (BR-230), próximo do município de Uruará, foram surpreendidos com uma chuva de granizo na tarde de terça-feira, 27.
Segundo a população, as pedras de gelo tinham tamanhos variados, medindo entre 0,5 e 1,5 cm de diâmetro. Não houve danos às estruturas das residências e nem às lavouras de cacau.
Sobre o fenômeno natural:
Granizos são gotículas ou partículas de água que se formam nas nuvens e sendo lançadas de grandes altitudes se transformam do estado líquido para o estado sólido ao entrar em contato com temperaturas muito baixas, inferiores a 0 graus. Os granizos ou pedras de gelo tem tamanho inicial de 5 milímetros mas aumentam gradativamente, apresentando aparência translúcida ou transparente.
Com informações de O Impacto.

CELAS SÃO ENCONTRADAS SERRADAS EM REVISTAS NO CENTRO DE RECUPERAÇÃO REGIONAL DE ALTAMIRA

Na última terça-feira, 27, a cela 01 do bloco A foi encontrada com uma das barras totalmente serrada. Com a ajuda de policiais militares do Grupamento Tático Operacional (GTO) e dos agentes prisionais da unidade, os internos foram retirados da cela e redistribuídos nas demais.
Já o procedimento de revista realizado na quarta-feira, 28, contou com o apoio de policiais militares do Comando de Operações Penitenciárias e dos agentes prisionais. Durante a ação, foi constatado que a grade de uma cela estava serrada e outras oito estavam com indício de possível serragem. Além disso, foram apreendidas três lâminas de barbear.
A perícia técnica foi realizada e a Polícia Civil esteve no local. Todas as grades danificadas já foram soldadas pela equipe de manutenção. Os internos custodiados nas celas em que as grades foram serradas e materiais ilícitos foram encontrados responderão a um Procedimento Disciplinar Penitenciário.  A revista ocorreu sem alterações e o presídio opera dentro da normalidade.

Fonte: Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará

OPERAÇÃO BRASIL VERDE DESATIVA MADEIREIRA NA REGIÃO DO ASSURINI


Imagem: Whatsapp

EXÉRCITO INICIA ATUAÇÃO EM ALTAMIRA E REGIÃO PARA IDENTIFICAR AUTORES DE QUEIMADAS


Após o decreto presidencial de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o exército brasileiro iniciou, nesta quarta-feira (28) a operação Verde Brasil, o objetivo principal da ação é voltado para o combate aos incêndios e crimes ambientais na Amazônia. A operação conta com apoio da Força Aérea e Marinha do Brasil e das secretarias de meio ambiente estadual e municipal.
Mais de 2.600 homens estão trabalhando nessa área. Polícia federal, militar e civil também está atuando na operação. Entre as ações previstas, destacam-se os reconhecimentos e apoios aéreo, terrestre e fluvial, ações de educação ambiental. “Nós estamos com tropa em toda área, então nos temos tropa em Nova Progresso, Itaituba, São Felix do Xingu, Anapu, em todos locais estamos lançando tropa. A nossa missão oficial é identificar o inimigo e eliminar o inimigo”, declarou o comandante Anísio David.
350 militares do 51º Batalhão de Infantaria e Selva estão recebendo capacitação do nono grupamento bombeiro militar para ajudar no combate às queimadas na região.

PREFEITOS DA REGIÃO DA TRANSAMAZÔNICA PEDEM AGILIDADE NO PROGRAMA LUZ PARA TODOS

Prefeito Alexandre Lunelli participou de reunião no dia 20/08, com o diretor do Departamento de Políticas Sociais do Ministério de Minas e Energia, Antônio Celso de Abreu Júnior. Junto com os deputados federais e prefeitos da Associação dos Municípios do Consórcio Belo Monte, e o senador Zequinha Marinho que reforçou o pedido dos gestores para dar agilidade às ações do Programa Luz para Todos na região.
De acordo com os prefeitos, o principal problema esta na dificuldade da Celpa em seguir o cronograma estabelecido para alcançar a meta da universalização no Estado. 
Por sugestão do diretor, os prefeitos farão um levantamento da execução do ‘Luz para Todos’ em seus municípios.

Com posse desse documento, o Ministério poderá definir um planejamento e estabelecer novo cronograma no sentido de acelerar as ações de universalização no Pará.
Com um orçamento de R$ 1,1 bilhão para este ano, o ‘Luz para Todos’ tem até 2022 para assegurar que todas as residências no país recebam energia elétrica firme e de qualidade.

Fonte: ASCOM/PMBN

ADOLESCENTE É APREENDIDO EM CIMA DE ÁRVORE DEPOIS DE ENTRAR EM RESIDÊNCIA

Um adolescente apreendido em uma árvore. A situação inusitada foi registrada no bairro Mutirão por volta de 12h30. De acordo com testemunhas ele teria entrado em uma residência na rua Cinco.


Ele aproveitou o momento em que os proprietários estavam conversando na frente da casa e subiu por uma pia do quintal e entrou pela janela do banheiro. Segundo a dona do imóvel o menor teria rendido e ameaçado com uma faca uma garotinha de sete anos, a única que estava no interior da residência.
No local tinha muitos objetos, mas nada foi levado porque a dona da casa percebeu a presença do adolescente e acionou a polícia. Essa seria a segunda a segunda vez que criminosos entram pelo banheiro da casa.
Para fugir o adolescente teria entrado em outra residência ao lado, mas foi descoberto por moradores. Ele conseguiu escapar pulando quintais, mas foi localizado em cima de uma árvore alguns minutos depois na rua Seis do mesmo bairro.
No momento da apreensão a arma branca não foi encontrada, ele foi levado a delegacia de polícia civil e aguarda decisão da justiça. De acordo com a polícia essa seria a segunda vez que o adolescente é apreendido pela mesma prática. A mãe dele foi chamada e disse que o filho seria usuário de drogas.

POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA UMA SUPOSTA ORGANIZAÇÃO DE QUEIMADAS E INVASÕES

Nas mãos do delegado da Polícia FEDERAL em Altamira está uma denúncia do Ministério Público Federal sobre uma suposta organização de produtores rurais que teriam o intuito de promover o dia do fogo na região oeste do Pará.
A polícia federal também faz parte do contingente da operação Verde Brasil que está na região após decreto presidente Jair Bolsonaro para garantia da lei e da ordem na Amazônia. A PF se soma com as forças armadas enviadas pelo ministério da defesa. Os agentes da Polícia Federal vão investigar casos de queimadas promovidos propositalmente.
O intuito do grupo constituído também por sindicalistas, comerciantes e grileiros, era colocar fogo na vegetação às margens da rodovia BR 163, importante via de escoamento e ligação entre o Mato Grosso e o Pará.
O ministério público federal enviou ainda à polícia federal em altamira outra denúncia, dessa vez de ataques a aldeia indígena dos Xikrin localizada entre os municípios de Anapu, São Félix do Xingu e Altamira. A terra indígena trincheira-bacajá é um dos territórios atingidos pela usina hidrelétrica de belo monte. Segundo a denúncia, a área já enfrenta problemas com invasores há algum tempo.
As lideranças Xikrin vieram até o ministério público federal em altamira e fizeram a denúncia. Segundo eles, cerca de trezentos invasores, que inclusive, já teriam construído casas dentro da terra indígena, estariam ameaçando eles de morte. 
O delegado da polícia federal, em Altamira, disse que desde o início do ano vem acompanhando a denúncia de invasão na terra indígena.
Veja reportagem completa.


Fonte: Confirmanoticia:

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

PREFEITO ALEXANDRE LUNELLI, E A SECRETÁRIA DE SAÚDE HILDA DANTAS BUSCAM APOIO NA CAPITAL DO ESTADO


O prefeito Alexandre Lunelli esteve nesta terça-feira, 27, em Belém reunido com o deputado Estadual Dr. Galileu (PSC). Ao final do encontro, o deputado sinalizou que apoiará o Município de Brasil Novo na realização de cirurgias eletivas, tais como; catarata, hérnia e vesícula.

A secretária de Saúde, Hilda Dantas e o diretor do Hospital Municipal, Tercio Brito de Oliveira, também participaram da reunião. 

Por: Tadeu Covre
Fonte: ASCOM/PMBN

TÚNEL QUE SERIA USADO PARA FUGA DE 100 PRESOS É ACHADO NO PARÁ

Um túnel que seria usado para a fuga de detentos foi encontrado, no último domingo (24), no Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, na cidade de Santarém, no oeste paraense.
De acordo com informações da Superintendência do Sistema Penitenciário (Susipe), o túnel foi achado durante revista estrutural e estava sendo construído do solário (área onde os internos realizam o ‘banho de sol’) até a cela 3 do bloco 2.
Segundo o Comando de Operações Penitenciárias (COPE), 100 internos passariam pelo túnel. O percurso pela estrutura durava aproximadamente 2 horas.
Por medida de segurança, foram remanejados os internos das celas 1 e 3 para as celas 4 e 6. As celas 1 e 3, onde o túnel chegaria, foram isoladas. A entrada, remanejamento e saída do pavilhão com apoio do COPE foram realizados em cerca de 20 minutos.
A Diretoria de Logística, Patrimônio e Infraestrutura (DLPI) e Administração Penitenciária (DAP) foram acionadas. Obras estruturais foram realizadas na noite do domingo, e o túnel já foi fechado.
 Os internos das celas onde chegaria o túnel responderão Procedimento Disciplinar Penitenciário (PDP).
Fonte: DOL

FORÇA-TAREFA IDENTIFICA 50 PESSOAS RESPONSÁVEIS POR QUEIMADAS NO PARÁ

O governador do Pará, Helder Barbalho, sobrevoou, durante a tarde de segunda-feira, 26, áreas dos municípios de Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu, na região sul do Estado, para verificar as ações de combate ao desmatamento em território paraense. O governador estava acompanhado do secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, e do secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Mauro O’de Almeida.
O chefe do Executivo descreveu o perfil dos responsáveis pelas queimadas, após apuração da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). “Não é um trabalho amador. Pelo contrário, é algo muito bem planejado, muito bem organizado, contando com a lógica de que pode, de que há impunidade, terceirizando serviços, contratando pessoas. Cerca de 50 pessoas foram, inclusive, identificadas e chamadas para depoimento, além de ônibus, motos, motoserras, tratores, diversos acampamentos montados. Portanto, ações que efetivamente demonstram claramente a coordenação daqueles que sabem que estão agindo de forma ilegal, já que é uma área de proteção ambiental, e mesmo assim ousam desafiar as leis no Brasil”, afirmou.
Desde o último domingo, 25, um centro de operações foi instalado no Comando Militar do Norte para planejar, executar e monitorar as ações para conter e evitar novos focos de incêndio e desmatamentos ilegais.
“Particularmente, aqui no Triunfo do Xingu claramente está se desmatando para fazer pasto, e a partir daí a atividade pecuária, fazendo de maneira desordenada, queimando todas as espécies da flora local, inclusive árvores com a sua consolidação de vida e, acima de tudo, com a destruição da flora e da fauna desta região. Nós já identificamos aqueles que estão financiando esse processo de desmatamento na região. O previsto aqui era algo grandioso, próximo de 20 mil hectares, que estariam planejados e contratadas as tarefas e terceirização para queimada e abertura de pasto. Até o momento, nós já identificamos que com as apreensões que foram feitas conseguimos conter, mas o prejuízo fica. Fica um prejuízo de cerca de 3 mil hectares que foi possível devastarem”, informou o governador.
Estrutura – No sobrevoo, o governo do Estado também verificou as ações de fiscalização para evitar o desmatamento. O centro de combate às queimadas está instalado em Altamira, e é constituído por representantes das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Semas, Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Marinha e Aeronáutica.
Mais de 300 equipamentos, entre caminhões com capacidade para 122 mil litros de água, drones, radiocomunicadores e outros instrumentos, começam a ser empregados. Aeronaves do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), e do Exército já sobrevoam as áreas consideradas mais vulneráveis para identificar focos de calor.
Segundo o agente de Fiscalização Ambiental da Semas, Marco Aurélio Xavier, a Secretaria fez um levantamento prévio, usando imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) e do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), e a partir daí se programou a missão para ser realizada em campo.
Marco Xavier disse ainda que a ação em São Félix do Xingu é composta por três órgãos: Semas, Comando de Policiamento Ambiental (CPA) e Ibama.
No primeiro dia da operação, foi constatada abertura de desmatamento de aproximadamente 5 mil hectares de terras. Nessa área foi constatada ainda a situação de queimadas. O agente informou que foram apreendidos três tratores de esteira, 19 motos, 12 motosserras e seis armas de fogo. “Além desse material, destruímos nove acampamentos. Já é uma grande ação em conjunto com um resultado grande no primeiro dia de combate na região de São Félix do Xingu”, acrescentou.

FORÇA-TAREFA DE INTERVENÇÃO PENITENCIÁRIA VAI PERMANECER MAIS 60 DIAS EM PRESÍDIO DO PARÁ

A Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no Pará vai ficar mais 60 dias no Estado do Pará – de 29 de agosto até 27 de outubro. O objetivo é exercer a coordenação das atividades de guarda, de vigilância e de custódia de presos. A solicitação foi feita pelo governo estadual ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A portaria autorizando a manutenção da força-tarefa no Pará está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 28. Ela prevê também que a operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do estado.
O documento diz ainda que o número de profissionais a ser disponibilizado pelo ministério obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação.
Rebelião
No fim de julho, uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, deixou 57 presos mortos. Após o conflito, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, atendeu ao pedido do governo do estado e autorizou o envio da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária para o Pará. 
Além disso, dez líderes criminosos que estavam presos em Altamira foram transferidos para presídios federais e mais 46 para outros presídios estaduais.
O número de mortos chegou a 62 detentos. Além dos 57 que estavam na contagem inicial, mais um corpo foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML) e quatro morreram durante a operação de transferência para Marabá.
Confira a nota da Susipe sobre o caso:
O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou que foi prorrogada por mais 60 dias a atuação da Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) no estado do Pará a contar do dia 29 de agosto.
A Força-tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) é uma força de cooperação com o ente federativo e tem como principal objetivo garantir o cumprimento da Lei de Execução Penal e a humanização da pena.
No estado do Pará, os agentes da FTIP têm atuado na retomada de controle do cárcere, no treinamento dos novos agentes penitenciários e na coordenação de atividades de guarda, vigilância e custódia de presos. Atualmente as unidades do Complexo Penitenciário de Santa Izabel estão sob intervenção.
A operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do ente federado solicitante. O número de profissionais a ser disponibilizado pelo Ministério da Jusça e Segurança Pública obedecerá ao planejamento definido pelos órgãos envolvidos na operação. 

Com informações da Agência Brasil

TRÊS CAMINHÕES COM MADEIRA EM TORA FORAM PRESOS NA MADRUGADA EM URUARÁ

A equipe de plantão da Polícia Civil (EPC Leandro, IPC Sérgi, IPC Eládio e DPC Gabriel) apreendeu 3 caminhões flagrados transportando madeira em tora de modo irregular. A apreensão ocorreu na madrugada desta quarta-feira, 28 de agosto, no perímetro urbano da cidade de Uruará, sudoeste do Pará, durante atuação de rotina da equipe policial. Os veículos foram abordados e ao ser solicitada a documentação dos caminhões e sobre a origem da madeira os condutores não apresentaram. Diante da situação de possível crime ambiental os motoristas foram conduzidos para a Delegacia de Polícia (Depol), bem como os caminhões, para os procedimentos cabíveis. 
A quantidade de madeira apreendida ainda não foi mensurada nem a espécie foi informada. Também ainda não há informação sobre o local de retirada da madeira. 
O delegado Gabriel Silveira, responsável pela atuação policial detalha sobre a apreensão. “A Polícia Civil do estado do Pará está ciente da grande repercussão sobre o desmatamento da floresta amazônica. E reforçando o compromisso que tem, no cumprimento da legislação e na proteção ao meio ambiente, reforçou a fiscalização sobre este tipo de situação que é mais comum na região do que a gente gostaria. Deste modo os policiais civis aqui da delegacia (da cidade de Uruará) de modo diligente encontraram esses caminhões transportando madeira em tora durante a madrugada, questionaram aos condutores desses veículos sobre a documentação da madeira para comprovar a origem lícita e nenhum deles conseguiu apresentar documentação, o que faz a gente concluir que eles não têm a devida autorização e por isso estaremos diante da ocorrência de crime ambiental”, disse. 
A madeira apreendida será encaminhada para a SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente).

APÓS SECRETÁRIO DENUNCIAR DEMORA EM INTERNAÇÃO, PACIENTE PASSA POR CIRURGIA

O fim de uma espera de cinco meses com fortes dores e idas e vindas do hospital e ainda à base de medicação. No dia 22 de agosto, o agricultor João Batista, de 59 anos, realizou a cirurgia no Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) e recebeu alta no último sábado (24) para se recuperar em casa.
O agricultor foi diagnosticado com cálculo renal. O secretário de saúde de Medicilândia tentava junto a Sespa a internação do paciente, mas, segundo Danilo Lopes, o hospital alegava a falta de leito toda vez que a internação era liberada.
Foram mais de três tentativas, uma petição foi feita a justiça. Mas de acordo com a secretaria de saúde de Medicilândia nem mesmo a ordem judicial foi cumprida. Somente no último dia 21, quando o secretario trouxe o paciente na ambulância, e ficou por duas horas na frente do hospital regional da transamazônica esperando uma decisão da unidade, foi que o leito para o agricultor foi liberado.
Veja reportagem completa

terça-feira, 27 de agosto de 2019

BOLSONARO DEVE VIAJAR A ALTAMIRA E PORTO VELHO, CAMPEÃS DE QUEIMADAS, ATÉ O FIM DA SEMANA


Em meio à crise das queimadas na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro deve visitar a região até o fim desta semana.
A previsão do Palácio do Planalto, neste momento, é que ele viaje para Altamira, no Pará, e Porto Velho, capital de Rondônia, na próxima sexta-feira — respectivamente a primeira e a segunda cidade com maior número de focos de incêndio nos últimos cinco meses. Bolsonaro deve sobrevoar áreas afetadas pelo fogo.
Os ministros da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e do Meio Ambiente, Ricardo Salles, devem ir antes às cidades, na quarta-feira.
Fonte: O Globo

MPF PEDE AÇÃO URGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PARA EVITAR ATAQUE DE PISTOLEIROS AOS INDÍGENAS XIKRIN EM ALTAMIRA (PA)


Invasores estão fortemente armados e ameaçam atacar a aldeia Rap-Ko, na Terra Indígena Trincheira-Bacajá, um dos territórios atingidos por Belo Monte

O Ministério Público Federal (MPF) enviou à Polícia Federal em Altamira um ofício relatando grave risco de ataques aos indígenas Xikrin, na Terra Indígena Trincheira-Bacajá, entre os municípios de Altamira, Anapu e São Félix do Xingu, no Pará. O território é um dos atingidos pela usina hidrelétrica de Belo Monte e já enfrenta problemas com invasores há algum tempo, mas de um ano para cá, a situação se agravou muito.
Ontem, lideranças Xikrin foram até a cidade de Altamira e fizeram denúncia ao MPF de que um grupo de cerca de 300 invasores que havia construído várias casas dentro da terra indígena estão agora ameaçando de morte os líderes da etnia. Fortemente armados eles estão escondidos na floresta na região do Igarapé Prazer, nas proximidades da aldeia Rap-ko e dizem que vão atacar a aldeia.
No último fim de semana, cansados de esperar por uma atitude do governo federal, que sabe do problema das invasões há pelo menos um ano, um grupo de caciques e guerreiros Xikrin foram até os lotes abertos pelos invasores, exigiram a retirada pacífica deles e apreenderam motosserras. Em vez de sair, os grileiros se esconderam e passaram a ameaçar o povo Xikrin, dizendo que vão invadir a aldeia amanhã (quarta, 28).
“O grupo que compareceu ao MPF, explicou que a decisão dos indígenas de ir pessoalmente exigir a saída dos ocupantes decorreu das imagens de fumaça que chegaram às aldeias. Não suportando assistir a sua terra incendiada, e tendo em vista a demora de ação policial por parte do Estado, tomaram a medida de apresentar-se ao local. Relataram que está se consolidando uma ocupação dentro da Terra Indígenas, com desmatamento, abertura de pastagens e construção de moradias com roças”, relata a procuradora da República Thais Santi no ofício enviado a delegacia da PF em Altamira ontem (26).
A procuradora requisitou medidas urgentes, com o envio de policiais para o local no prazo máximo de 24 horas, “para verificação da situação dos indígenas na aldeia Rap-ko e posterior deslocamento até a localidade da invasão”. No documento, o MPF lembra que todas as informações sobre a situação de tensão na Trincheira-Bacajá são de conhecimento da Fundação Nacional do Índio, que possui mapas detalhados com as coordenadas onde estão localizados os invasores e, por isso, é necessário que a Funai acompanhe toda a ação policial.
Em Altamira o problema de desmatamento, queimadas e invasões é crônico e está relacionado à instalação da usina de Belo Monte. A procuradora Thais Santi registrou denúncias de invasões de quase todas as terras indígenas na região do médio Xingu, por quadrilhas de grileiros, madeireiros e garimpeiros, para roubo de terras, madeira e minerais preciosos. Enquanto os conflitos se alastravam na esteira da intensa migração promovida pelo governo brasileiro para a região das obras da hidrelétrica, a partir de 2010, a fiscalização ambiental foi ficando cada vez mais reduzida, o que tem se agravado em 2019.
As quadrilhas ficaram livres para agir, apesar de a proteção das terras indígenas ser uma condicionante específica de Belo Monte e, no escritório do Ibama na cidade, restam hoje apenas três servidores, sem verbas ou equipamentos para realizar qualquer trabalho. O MPF entende que o cenário atual do colapso ambiental em Altamira está diretamente relacionado à não implementação do plano de proteção dos territórios indígenas, previsto como uma das principais medidas condicionantes, que deveriam ter antecedido a instalação da usina. “Toda a pressão sobre os territórios foi prevista, assim como a ação mitigatória que era necessária. O impacto realmente ocorreu. E a proteção dos territórios não ocorreu”, resume a procuradora Thais Santi que acompanha desde 2012 a instalação da usina de Belo Monte.
Mesmo com ordem judicial, a usina começou a operar em 2015 sem o sistema de proteção às terras indígenas, que deveria tâ-la antecedido. Quando o sistema finalmente foi instalado, em 2017, as bases de vigilância se limitam a emitir relatórios de uma tragédia ambiental, sem nenhuma interferência na realidade, porque não existe articulação com os órgãos ambientais, que não tem pessoal nem estrutura para combater o que está acontecendo em Altamira. “Ou seja, o que está acontecendo em Altamira é resultado da soma de uma ação e de uma omissão do governo brasileiro, que trouxe o impacto ao Xingu e depois se retirou daqui”, conclui Santi.