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| Foto: Divulgação |
De acordo com informações da Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros solicitou apoio por volta das 23h45, diante do alto risco na ocorrência. Um morador que trafegava pela estrada avistou as vítimas caídas no chão e as resgatou, colocando-as na carroceria de sua caminhonete para buscar ajuda.
A equipe policial encontrou o trio nas proximidades da ponte do Sararé e acompanhou os bombeiros no atendimento. Os homens apresentavam múltiplas lesões, queimaduras e sinais evidentes de tortura. Eles foram encaminhados imediatamente ao hospital da região.
Já na unidade de saúde, um dos feridos relatou que o ataque ocorreu depois que suspeitas recaíram sobre um deles, apontado como responsável por furtar ouro do garimpo. Integrantes de uma facção teriam descoberto o suposto desvio e capturado o grupo para aplicar as agressões.
As vítimas disseram ainda que foram espancadas com mangueiras e pedaços de madeira. Em seguida, os criminosos teriam incendiado sacolas plásticas e arremessado o material derretido contra os homens, provocando queimaduras graves enquanto exigiam a devolução do ouro. Parte do metal, segundo o relato, teria sido devolvida ainda durante a tortura.
Apesar das agressões sofridas, os três afirmaram não ter conseguido identificar os autores. Durante o atendimento médico, a Polícia Militar consultou o Banco Nacional de Mandados de Prisão e constatou que um dos homens possuía ordem judicial em aberto. Após receber os primeiros cuidados, ele foi preso e permaneceu algemado para evitar fuga até ser conduzido à delegacia.
A corporação informou ainda que uma das vítimas apresentava suspeita de fratura na perna esquerda e não conseguiu prestar depoimento. Todos seguem internados sob acompanhamento médico.
A Polícia Civil abriu investigação para apurar o crime, a atuação de facções no garimpo e a possível ligação entre a tortura e o furto do ouro.
Fonte: Gazeta Digital

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