Polícia Civil aguarda laudo do IML para definir se foi homicídio
O cadáver foi encontrado por moradores às margens de uma vicinal. Equipes do Instituto Médico Legal (IML) de Altamira foram acionadas e realizaram a remoção. Segundo a PC, a hipótese inicial trabalhada é de morte natural, mas a ausência da cabeça e o estado do corpo levantam fortes suspeitas de crime violento. O laudo necroscópico do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, em Altamira, será decisivo para determinar a causa do óbito e se houve ação criminosa.
Familiares informaram à polícia que Gilson estava desaparecido desde a quarta-feira (3). Testemunhas relataram que ele foi visto pela última vez em um boteco da mesma vicinal, consumindo bebida alcoólica.
Região marcada por assassinatos
O local do achado faz divisa com a área conhecida como Macapuxi, região de intensa exploração madeireira e com histórico de crimes violentos. Moradores afirmam que a zona é utilizada como rota de fuga por criminosos, devido às várias estradas vicinais que ligam Uruará a Medicilândia e ao chamado “Travessão do Zero”.
“Aqui já aconteceram muitos assassinatos. Quando o crime é na mata, o pessoal joga o corpo nessas estradas porque sabe que é fácil escapar para outro município”, relatou um agricultor da região, que pediu para não ser identificado.
A Delegacia de Uruará instaurou inquérito policial e realiza diligências para identificar possíveis testemunhas e localizar a cabeça da vítima. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado.
O caso segue sob sigilo e a Polícia Civil aguarda os resultados dos exames periciais, que devem ficarão prontos nos próximos dias.
Com informações de Gazeta Real Uruará

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