A promotoria
pediu bloqueio de verbas e indisponibilidade de bens de Pedro Carmo, ex-titular
da Sedop, e Norma Lorenzoni, responsável pela construtora.
Pedro Torres
do Carmo, ex-titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras
Públicas (Sedop), e a empresária Norma Abucater Lorenzoni, responsável legal
pela Construtora Lorenzoni, são alvos de uma ação civil pública ajuizada nesta
quarta (12) pelo Ministério Público do Pará (MPPA).
O site
de notícias G1 tenta contato com os denunciados, mas
ainda não obteve resposta.
Segundo a
ação, a empresa recebeu em 2018 a quantia de R$3 milhões da Sedop para asfaltar
4 quilômetros de vias do município de Pacajá, sudeste do estado, mas somente 2
quilômetros foram entregues com "serviço de péssima qualidade e mal
acabado".
A promotoria
pediu de forma liminar o bloqueio de verbas de ambos e a indisponibilidade de
bens dos acusados.
De acordo
com o MPPA, as investigações em 2019, feitas pela Auditoria Geral do Estado
(AGE), apuraram irregularidades no serviço, que faz parte do programa
"Asfalto na Cidade", iniciado pela gestão Jatene para melhorar a
malha viária dos municípios paraenses.
Ainda
segundo o MPPA, a população do município sofre diariamente com poeira e lama nas
ruas não asfaltadas da cidade e nos dois quilômetros entregues pela empresa, o
asfalto não comporta o peso de motos, além de apresentar rachaduras, falta de
sinalização horizontal, drenagem inadequada e outros problemas.
Um inquérito
civil que deu origem à ação do MPPA foi instaurado pela Promotoria de Justiça
de Pacajá, após as denúncias durante a execução do serviço. Segundo o órgão,
moradores relataram sobre a péssima qualidade dos serviços e urbanização
realizados pela construtora.
Um relatório
de fiscalização realizado pela Prefeitura Municipal também apontou série de
problemas nas obras.
Fonte: G1
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