Decisão foi assinada hoje pelo presidente da Casa, Hugo Motta
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| Foto: CAROLINA ANTUNES/PR EMARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL |
Eduardo Bolsonaro foi cassado por ter superado o número de faltas permitidas no plenário, já que fugiu para os Estados Unidos em março. Ele é réu em processo no Supremo Tribunal Federal (STF) por promover sanções contra o Brasil para evitar o julgamento do pai dele, o ex-presidente Jair Bolsonaro, pela trama golpista.
Já Alexandre Ramagem teve o mandato cassado pela Câmara com a justificativa de que ele vai deixar de comparecer a 1/3 das sessões deliberativas no próximo ano. O STF já tinha definido a perda do mandato dele no julgamento da tentativa de golpe de Estado. Ele foi condenado a 16 anos de prisão.
Ramagem também fugiu para os Estados Unidos e, desde setembro, apresentava atestados médicos para justificar sua ausência.
Repercussão
Por meio de redes sociais, o líder do PL, o deputado Sóstenes Cavalcante, disse que a decisão é grave, que lamenta profundamente e que ela representa mais um passo no esvaziamento da soberania do Parlamento.
Já o líder do PT na Câmara, o deputado Lindbergh Farias, comemorou a decisão. Segundo ele, o mandato parlamentar não deve ser escudo contra a justiça e nem salvo-conduto para o abandono das funções públicas.
Por: Gésio Passos/Rádio Nacional
Fonte: Radioagência Nacional

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