O alvo foi relator da ação contra o ex-deputado estadual TH Joias.
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| Foto: POLÍCIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO |
Desta vez, os agentes cumprem um mandado de prisão preventiva e dez de busca e apreensão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
A Operação investiga a atuação de agentes públicos no vazamento de informações sigilosas para uma organização criminosa que atua no Rio de Janeiro e em vários outros estados. Na primeira fase da Unha e Carne, em 3 de dezembro, a PF prendeu o deputado estadual Rodrigo Bacellar, do União Brasil, presidente da Assembleia Legislativa do estado, também por determinação do ministro Alexandre de Moraes. Uma semana depois ele foi solto por decisão de seus colegas da Alerj e, nesta terça-feira, voltou a ser alvo da Polícia Federal, que cumpre um mandado de busca e apreensão do STF.
De acordo com a Polícia Federal, esta ação se insere no contexto da decisão do STF no âmbito do julgamento da ADPF das Favelas, que, dentre outras providências, determinou que a Polícia Federal conduzisse investigações sobre a atuação dos principais grupos criminosos violentos em atividade no estado e suas conexões com agentes públicos.
O advogado Fernando Augusto Fernandes, que defende o desembargador Macário Júdice, considerou que o ministro Alexandre de Moraes foi induzido ao erro ao determinar a medida extrema e que não teve acesso à cópia da decisão que decretou sua prisão, o que impede a ampla defesa. Disse, ainda, que apresentará os devidos esclarecimentos nos autos e pedirá sua imediata soltura.
Por: Cristiane Ribeiro/Rádio Nacional
Fonte: Radioagência Nacional

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