Brasil Novo Notícias

terça-feira, 15 de abril de 2014

NOVOS MUNICÍPIOS, MORADORES DE CASTELO DOS SONHOS FECHAM A BR - 163 CUIABÁ-SANTARÉM


Faltando poucos dias para encerrar o prazo previsto pelo governo, para votação da lei que autoriza a criação de novos municípios no País, moradores de Castelo de Sonhos decidem fechar a BR-163, que liga Cuiabá à Santarém. A manifestação é contra o veto do projeto ocorrido no mês passado.

Hoje, (15) o Congresso Nacional volta a analisar não só esse, como outros projetos de Lei e requerimentos para a criação de comissões parlamentares mistas de inquérito (CPMI).


Moradores de Castelo dos Sonhos aguardam ansiosos pela votação e esperam que o quadro seja revertido.

O projeto de Lei que regulamenta a criação de quase 200 municípios no País, sendo pelo menos 32 deles no Pará, foi defendida por unanimidade pelos deputados estaduais no Pará. Castelo dos Sonhos foi citado no debate, pois será de extrema importância para a população de cerca de 14 mil habitantes e que precisam se locomover em média 1100 km para chegar à Altamira, sede do município. A via interditada irá impedir o trafego de veículo, acesso principal por onde acontece o escoamento de soja para o Porto de Santarém.

O deputado Airton Faleiro (PT), em companhia dos parlamentares Valdir Ganzer (PT), Pio X (PDT), Antonio Rocha (PMDB) e Hilton Aguiar (PSC), foi à Brasília para acompanhar a última votação.

No ultimo dia 18, em sessão ordinária na Assembléia Legislativa do Pará – ALEPA, o deputado Airton Faleiro (PT) se manifestou explicando sobre o veto da Presidente Dilma Roussef. “Ela está ciente da importância da emancipação de vários municípios do Pará, porém foi mal orientada pela Fazenda, que alega a criação de centenas de municípios, número que não é verdade, além de ser informada que isso teria impacto no orçamento da União”, disse Airton.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Eclipse lunar poderá ser visto no Brasil na madrugada de hoje para amanhã

Para os amantes da astronomia, a madrugada de amanhã (15) é esperada com ansiedade, pois acontece um eclipse total da Lua. O fenômeno poderá ser visto em todo Brasil, mas será melhor percebido na fase final, nas localidades mais a Oeste do país. A Lua, a Terra e o Sol estarão em perfeito alinhamento, cobrindo a Lua na sombra da Terra.
O astrônomo Jair Barroso, pesquisador do Observatório Nacional, explica que o evento vai começar às 3h, horário de Brasília, quando a Lua já está no lado poente. “O pico do eclipse total acontece por volta das 4h45 e o final [do fenômenos] não vai ser visto em algumas regiões a Leste, porque o dia vai clarear, como no Rio de Janeiro”, diz Barroso.
A duração do eclipse total, enquanto a Lua ficar totalmente imersa na sombra da Terra, será de 78 minutos.
O nosso satélite natural estará entre a estrela Espiga, a mais brilhante da Constelação de Virgem, e o planeta Marte e apresentará uma tonalidade avermelhada. “Os raios do Sol que atingem a atmosfera da Terra serão refratados e atingirão a Lua. A atmosfera, então, retém o azul violeta no nosso espectro e passa a iluminar a Lua com uma coloração alaranjada escura”, explica o astrônomo do Observatório Nacional. O fenômeno é chamado de Lua Vermelha ou Lua Sangrenta.
As pessoas nas localidades mais a Oeste do continente, como os estados de Mato Grosso e Amazonas e o Chile poderão acompanhar o eclipse até o final, antes de clarear o dia. As ilhas do Pacífico e a Austrália também terão uma visão privilegiada do fenômeno.
Para Barroso, o desconhecimento sobre o universo é o que desperta essa fascinação pelos eventos astronômicos. “Apesar de toda tecnologia, de termos conseguido mandar naves para o espaço, conhecemos apenas um pedacinho do que nos cerca. Somos muito pequenos e a astronomia nos permite, a cada dia, uma descoberta nova”, conclui o astrônomo.

Por: Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil

PRF encontra motocicleta com motor roubado na Transamazônica

Moto foi encontrada com motor de outro veículo, roubado em 2010
 (Foto: Divulgação / PRF)
Uma equipe da Policia Rodoviária Federal do Pará apreendeu uma motocicleta que foi encontrada circulando com o motor de outra moto, que havia sido roubada no ano de 2010 em Marabá. O flagrante aconteceu na noite desta segunda-feira (7), na altura do km 121 da rodovia Transamazônica, a BR-230.
Segundo a polícia, os agentes faziam ronda da rodovia quando perceberam um condutor trafegando sem capacete. Por conta da infração, o veículo foi abordado e, durante o procedimento de identificação, os policiais perceberam através da numeração do motor que a peça pertencia a outra moto, que havia sido dada como furtada quatro anos atrás.
A moto com o motor roubado foi apreendida e o condutor, um homem de 27 anos, foi detido e encaminhado para a delegacia de Marabá.
G1 pará

Professores fazem passeata pelas ruas de Medicilândia contra redução de salário

Professores fazem passeata pelas ruas de Medicilândia contra redução de salário
Os trabalhadores da educação de Medicilândia deflagraram um ato de repúdio a intenção do prefeito do município, Nilson Daniel, que quer a todo custo cortar o salário dos professores em até 50% tornando assim impossível do professor ficar em sala de aula. Os professores fizeram uma passeata pelas ruas do centro da cidade nessa segunda-feira, 14, fizeram manifestação na Câmara de Vereadores e ocuparam a prefeitura do município.
As reivindicações da categoria são: reposição salarial do que foi tirado, a diferença salarial; pagamento do adicional de férias que era para ter sido pago em janeiro; resposta para 32 pedidos de progressões que se encontram engavetados na prefeitura que os professores encaminharam através de requerimentos há mais de 8 meses; e 36% de perca salarial dos demais trabalhadores da educação.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará - Sintepp Medicilândia - professor Valtair Fiafilo Deucher, afirmou que após assembléia realizada nesta segunda-feira, ficou decidido que os profissionais da educação estarão em greve a partir de hoje até que o governo municipal atenda as reivindicações da categoria. “Desde quarta-feira (9) passada nós estamos realizando várias manifestações depois que os professores na sexta-feira (4) anterior foram surpreendidos com um ato covarde por parte da administração municipal em reduzir os salários dos professores, teve professor que chegou a perder até R$ 1.800,00 no seu salário, ou seja, retiraram esse valor do salário do professor, o que nós em momento nenhum aceitamos. Nós estamos na luta exatamente para cobrar da administração municipal a transparência e pra cobrar do prefeito que ele devolva aquilo que foi tirado dos contra-cheques dos professores. Não foi tirado do salário de todos os profissionais da educação, mas foi tirado de grande parte, principalmente daqueles trabalhadores que tem mais tempo de serviço, daqueles trabalhadores que tem mais graduações, quer dizer, os que estudaram mais, esses são os que foram penalizados pelo ato covarde do prefeito. Agora a pauta nossa não é mais só a devolução desse valor. Nós estamos com a nossa pauta de reivindicações aguardando o prefeito nos atender, que é a reposição salarial do que foi tirado, a diferença salarial; o pagamento do adicional de férias que era para ter sido pago em janeiro e que até agora ele não pagou; resposta para 32 pedidos de progressões que se encontram engavetados na prefeitura que os professores encaminharam através de requerimentos há mais de 8 meses e até agora não tiveram resposta e eles estão perdendo no salário; também 36% de perca salarial dos demais trabalhadores da educação. O pessoal de apoio, os demais trabalhadores da educação do município, que estão com uma perca salarial de 36% no município e que as reivindicações dessa categoria não tem resposta nenhuma do poder executivo. Hoje pela manhã foi aprovado o indicativo de greve, até hoje nós estávamos paralisados, foi aprovada na quarta-feira passada a paralisação, mas hoje a assembléia aprovou a greve por tempo indeterminado e aguardamos que o poder executivo, que as autoridades do município venham sentar com a categoria e trazer respostas para nossas reivindicações”.
O professor segue falando sobre a revolta dos educadores. “Nós temos um Plano de Carreira que precisa ser respeitado Eles fizeram esse ato covarde porque deveria passado pela Câmara, fazer todo um estudo desse plano, ser aprovado pelas comissões na Câmara de Vereadores pra depois mexer no plano e eles não fizeram isso, simplesmente meteram a mão no bolso do trabalhador, é preciso que respeitem as leis educacionais que existem no nosso município, que existem no nosso estado e no nosso país e eles não fizeram isso, quer dizer, eles estão infringindo a lei, arriscaram o nosso PCCR e jogaram no lixo e isto nós não admitimos. Esses são os motivos por que se encontram paralisadas as aulas em Medicilândia. Protocolamos hoje no Ministério Público representações pedindo que o prefeito devolva o nosso dinheiro. A gente espera que o prefeito resolva logo tudo isso para que a gente volte ao trabalho, pra que  gente possa voltar a dar nossas aulas e fazer o que a gente gosta que é atender os nossos alunos, transmitir e construir conhecimento”.
Valtair ainda diz mais. “Desde a semana passada estão acontecendo passeatas nas ruas da cidade. Nesta segunda-feira nós fizemos uma grande passeata no centro da cidade, nos reunimos com muitos agricultores, produtores rurais, o pessoal do Sindsaúde e os demais trabalhadores da prefeitura, fizemos um protesto em frente a Câmara de Vereadores, ocupamos a prefeitura e fomos pra rua também divulgar a nossa manifestação, o nosso protesto pelo abandono que se encontra hoje o nosso município e os nossos trabalhadores da educação”, finalizou.
Estamos tentando contato com a administração municipal de Medicilândia para falar sobre o assunto.

Por: Joabe Reis

Pacajá: Aprovada lei que reduz salário de professores


Onze vereadores paralisaram as atividades e discutiram o projeto de lei de autoria do prefeito Adalto Jatobá (PSC) nesta segunda-feira (14) na Câmara de Vereadores de Pacajá. O projeto altera a lei que reduz em 100% a gratificação dos professores de nível superior e em 40% os professores de nível médio.

Com a câmara lotada, os vereadores aprovaram a redução dos salários dos professores. Os servidores da educação vão se reunir durante esta semana para discutir se a categoria vai fazer greve.

Na sessão que ocorreu na manhã de hoje, os vereadores da base de apoio do prefeito Adalto Jatobá (PSC), aprovaram na íntegra o projeto de lei encaminhada pelo poder executivo. São eles Alacid Tabuleiro (PDT), Mirim (PDT), Edson da Farmácia (PSDB), Miguel Noronha (PV) e Miguel Pedra (PPS).

(DOL com informações de Wellington Hugles/Diário do Pará)

Modelo inovador de Belo Monte é reconhecido como parâmetro para novos investimentos


Recursos naturais revertidos em riqueza e desenvolvimento, no mais das vezes, são percebidos como processos de exploração, apropriação sem limites e intervenções autoritárias do Estado e do capital, sem respeito às sociedades locais e ao meio ambiente. A Usina Hidrelétrica Belo Monte veio para mudar essa realidade e estabelecer novos parâmetros para empreendimentos que acarretem em intervenções similares.
O Ministério Público Federal do Mato Grosso do Sul acaba de se manifestar pela realização de mais audiências públicas antes da aprovação de um projeto de mineração,em Corumbá, no Pantanal. Assim que a empresa anunciou o investimento de R$ 11,5 bi para ampliação de sua planta industrial no município, o MPF alertou para a necessidade de que o IMASUL (Instituto de Meio Ambiente do Mato Grosso do Sul) reproduza o processo realizado na região onde será instalada a UHE Belo Monte: audiências públicas com as comunidades direta e indiretamente afetadas, as prefeituras de Corumbá e Ladário e órgãos ambientais do Estado para que se avalie os impactos sobre a região, estabelecendo condicionantes que reduzam os impactos da obra e promovam o desenvolvimento local.

O MPF ressaltou que, na UHE Belo Monte, empreendimento da Norte Energia, parte significativa do investimento de R$ 25 bilhões foi destinado para condicionantes (R$ 3,2 bilhões, o equivalente a 13% do total), enquanto que o projeto da mineradora dedica apenas 0,4% do total de seus investimentos às mitigações de impacto e aos benefícios sociais. O MPF ressaltou também as 4.100 moradias novas, escolas, postos de saúde, hospitais e as obras de saneamento básico que estão sendo realizados nas cinco cidades no entorno da UHE Belo Monte, tomando todo o processo como um exemplo a ser seguido em empreendimentos desse vulto. Poderíamos ainda acrescentar os estudos realizados antes da implementação, as parcerias com poderes públicos locais, o apoio a instituições acadêmicas para estudos sobre o bioma local, as ações de preservação e reflorestamento e, mais que isso, o apoio a produção extrativista, agrícola e a pequenos empreendimentos que promovam a sustentabilidade socioambiental e o desenvolvimento regional.

Blog Belo Monte

Dilma defende Petrobras e diz que denúncias serão apuradas e punidas com rigor


A presidenta Dilma Rousseff defendeu hoje (14) a Petrobras e disse que as denúncias de irregularidades na empresa serão investigadas e que eventuais ilícitos e casos de corrupção serão punidos com rigor. Dilma destacou que está empenhada em investigar as denúncias e que não vai admitir o uso político-eleitoral de problemas da empresa.

“Como presidenta, mas sobretudo como brasileira, defenderei, em quaisquer circunstâncias e com todas as minhas forças, a Petrobras. Não transigirei em combater todo tipo de malfeito, ação criminosa, tráfico de influência, corrupção ou ilícito de qualquer espécie, seja ele cometido por quem quer que seja, mas igualmente não ouvirei calada a campanha negativa dos que, com proveito político, não hesitam em ferir a imagem dessa empresa que nosso povo construiu com tanto suor e lágrimas, com as mãos encharcadinhas de óleo, mas também de muita esperança”, afirmou.

Dilma saiu em defesa da Petrobras durante cerimônia que marcou a viagem inaugural do navio petroleiro Dragão do Mar, construído no Estaleiro Atlântico Sul, no Porto de Suape, em Pernambuco. A presidenta garantiu que haverá apuração e punição, “com máximo de rigor”, das denúncias envolvendo a Petrobras.

A estatal é alvo de investigação da Polícia Federal, do Tribunal de Contas, da Controladoria-Geral da União e do Ministério Público, por supostas irregularidades e superfaturamento na compra de uma refinaria em Pasadena, no estado norte-americano do Texas. A denúncia também deu origem ao pedido de instalação de comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a empresa pública.

“Mais que uma empresa, a Petrobras é um símbolo da luta do nosso povo, da afirmação do nosso país e um dos maiores patrimônios de cada um dos 200 milhões de brasileiros, por isso jamais vai se confundir com qualquer malfeito, com qualquer corrupção ou qualquer ação indevida de quaisquer pessoa, das mais graduadas às menos graduadas.O que tiver de ser apurado vai ser apurado com o máximo de rigor e o que tiver que ser punido também vai ser punido com o máximo de rigor”, afirmou.

Dilma criticou o que chamou de “manipulação de dados” que apontam a desvalorização da Petrobras nos últimos anos e comparou os números da estatal antes do primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atualmente.

“Manipulam dados, distorcem análises, desconhecem deliberadamente a realidade do mercado mundial de petróleo para transformar eventuais problemas em supostos fatos irreversíveis e definitivos. Escondem que, em 2003, a Petrobras valia apenas US$ 15,5 bilhões e hoje, mesmo com toda a crise internacional, com problemas a ela ligados e a questões relativas e conjunturais da bolsa, o valor de mercado chega a US$ 98 bilhões”, comparou.

Dilma ainda citou o volume de reservas e de investimentos que a empresa tinha antes de 2003 e tem agora, o lucro líquido da estatal e as novas perspectivas de produção após a exploração do pré-sal. “Não podemos permitir, como brasileiros que amam e defendem este país, que se utilizem de ações individuais e pontuais, mesmo que graves, para tentar destruir a imagem da nossa maior empresa, nossa empresa mãe.”

AB

SEMUTS E SAÚDE REALIZAM AÇÃO DE SERVIÇOS SOCIAIS NA COMUNIDADE VILA PONTAL

A Secretária Zezé Biancardi - SEMUTS, o Secretário Sandro dos Santes -
SEMAF com as crianças da Vila Pontal
O Governo Compromisso Com o Povo representeado pela Secretaria Municipal de Trabalho e Promoção Social realizou mais uma vez ações na Vila Pontal, Comunidade ribeirinha localizada há pelo menos 120 km da sede do município de Brasil Novo, oeste do Pará. O objetivo da ação na comunidade foi identificar e tratar as condicionalidades das famílias que estavam em descumprimento das informações referentes à saúde e levar até os ribeirinhos os serviços sociais em uma ação conjunta das Secretarias de Administração, Saúde e Trabalho e promoção social. Foram mais de 500 atendimentos realizados através dos serviços prestados pelo Governo Compromisso Com o Povo.

A Secretária Zezé Biancardi - SEMUTS com a Equipe do Bolsa Família
Na caravana do Comando Social estavam representantes das secretarias parceiras, médicos, enfermeiras (os), farmacêuticos (as), dentistas, assistentes sociais, técnicos do CRAS e na oportunidade foram realizadas consultas médicas, atendimento odontológicos, cortes de cabelo, cadastros de bolsa família e distribuição de medicamentos.

Os Moradores da Comunidade da Vila pontal também
receberam serviços de corte de cabelo
A secretária de Municipal de Trabalho e Promoção Social Maria José Biancardi falou da satisfação de fazer parte desta ação: “Estarmos aqui novamente é motivo de muita satisfação, pois nos comprometemos com esse Povo de trazermos as políticas sociais até eles e chegar aqui e vê que nossos serviços estão dando resultado, nos deixa muito gratificada. Hoje viemos tratar das condicionalidades das famílias que estavam em descumprimento das informações famílias inscritas no Bolsa Família mas nossos trabalhos vão muito além disso, pois estamos comprometidos com o bem da população de Brasil Novo”. – Disse ela.

Sec. de Saúde, Noédsom Carvalho, Secretária Zezé Biancardi - SEMUTS,
o Secretário Sandro dos Santes -SEMAF e o Médico Cubano Alejandro
Visitam residências de ribeironhos da Comunidade Pontal
A Prefeita marina Sperotto esteve representada no evento pelo Secretário Municipal de Administração e Finanças Sandro dos Santos que se comprometeu com a população de que estas ações deverão se repetir – “É muito bom está mais uma vez aqui com vocês e principalmente poder trazer esses serviços a essa comunidade e tenham certeza de que estas ações irão continuar acontecendo”. – Informou Sandro dos Santos.

Vejam o resultado dos atendimentos:

Vacina e Vitamina “A” – 56 atendimentos
Cortes de cabelo - 22 atendimentos
Tratamento odontológico – 20 atendimentos
Consultas Médicas – 110 atendimentos
Medicamentos Entregues – 331
Também foram distribuídos preservativos e anticoncepcionais.


Por: Valdemídio Silva
Fotos e Informações: ASCOM/PMBN

População de Castelo dos Sonhos fecha BR-163 em protesto


O Congresso Nacional volta a analisar amanhã (15) os 12 vetos a projetos de lei e requerimentos para a criação de comissões parlamentares mistas de inquérito (CPMI). Dentre os projetos vetados pela presidente Dilma Rousseff está o que regulamenta a criação de municípios, estabelecendo critérios como viabilidade financeira, população mínima e plebiscito.

O governo federal argumenta que a medida permitiria a "expansão expressiva" do número de municípios no País, com aumento de despesas de manutenção de sua estrutura administrativa e representativa. Em fevereiro, na última tentativa de votação pela manutenção ou derrubada do veto presidencial ao projeto que abre caminho para a criação de quase 200 novos municípios no País, sendo, pelo menos 32 deles no Pará - segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o governo arquitetou uma manobra para evitar uma acachapante derrota.

O Planalto orientou os senadores da base aliada a se ausentarem da votação. Para que um veto seja derrubado, Câmara e Senado precisam votar contra a presidente. Pela manobra do governo, o veto presidencial iria passar primeiramente pelo Senado, que sem quórum, iria automaticamente ser mantido, permanecendo válido mesmo que os deputados tivessem número para derrubá-lo.

A postura do governo nessa próxima análise ainda é uma incógnita, mas o mais provável é uma nova ação pela manutenção do veto presidencial. Essa expectativa, tem mobilizado as populações das localidades interessadas na emancipação. Em Castelo dos Sonhos, por exemplo, distrito com 12 mil habitantes e símbolo dessa luta pela regulamentação da criação de novos municípios, por estar a 1.100 quilômetros da sede de Altamira, os moradores pretendem fechar hoje a BR-163 (Cuiabá-Santarém), interrompendo por, pelo menos, 12 horas o escoamento da safra de soja para o porto de Santarém.

Segundo o manifesto divulgado pela Comissão de Pró-Emancipação, a paralisação da rodovia será das 6h às 18h, sendo que às 16h está previsto um ato cívico com presença de autoridades e participação da população do distrito em forma de manifesto pela regularização da criação de Novos Municípios. "O manifesto é uma pré demonstração do descontentamento de nossa população pela demora da regularização da lei. Estamos unidos e fortes para que em outro momento a critério do movimento Nacional possamos paralisar novamente, aí sim, por tempo indeterminado", diz o manifesto.

"Consideramos abusivo a forma com que o governo nos trata. Nosso distrito tem mais de 12 mil habitantes. Está há mais de mil quilômetros da sede. Estamos mais próximos da capital do Mato Grosso do que de nossa própria sede municipal. Quase 100% de nossa gente não conhece sua sede administrativa. Isso é o maior absurdo que existe. Ajudem-nos nesta causa e desde já sintam-se convidados a estarem presentes neste dia para que possamos fortalecer nossas forças e lutarmos ainda mais em prol desta nobre causa", conclui o movimento.

ORM

Obras na usina de Belo Monte avançam em meio a polêmica


Os 13 graus negativos do termômetro fazem qualquer um se esquecer de que está na margem esquerda do Xingu. O rio vira gelo numa fábrica trazida de Seattle (EUA) – são, ao todo, três delas no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Flocos caem do teto por cinco metros até o chão. Removidos por um rodo automático, seguem por um duto e se juntam com cimento e cascalho provenientes de outra instalação industrial.

Fosse usado o rio em estado líquido na mistura, não se conseguiria concreto de tanta qualidade, duro o suficiente para conduzir o próprio Xingu entre paredes que vão desembocar em 24 turbinas. Domado, o rio vai produzir até 11.233 megawatts (MW), em duas casas de força. Na principal, há 18 turbinas gigantes, que vão gerar 11.000MW. Na menor, a 20km dali, ao lado da barragem, serão mais 233MW.

O Xingu já está semirrepresado, com uma barragem de seis quilômetros de largura. Ela será fechada de vez, com mais um quilômetro, até o fim do ano que vem. Começarão, então, a funcionar algumas das turbinas pequenas, instaladas no sítio Pimental. Para os ambientalistas, será uma derrota. Para os defensores da obra, uma vitória parcial. Belo Monte é um gigante, mas para ser aprovada foi reduzida à metade. O projeto original, dos anos 1980, previa um lago de 1.200km². Com isso, seria possível guardar água suficiente para girar as turbinas também no período de seca. A partir de uma capacidade instalada de 11.000MW, se conseguiriam 9.000MW médios por ano.

Atendimento paralisado no Hospital Municipal de Uruará

Atendimento paralisado no Hospital Municipal de Uruará
Os pacientes que procuraram atendimento no hospital municipal de Uruará encontraram as portas fechadas e um quadro na parede com o informativo dizendo que não haverá atendimento nesta sexta-feira, 11, os agendados devem voltar a procurar o hospital só na segunda-feira, 14, e procurar no arquivo. De acordo com o informe escrito no quadro o hospital aderiu a Paralisação Nacional das Prefeituras.
 
Há atendimento apenas no setor de emergência.
 
A nossa reportagem tentou contato com a direção do hospital, mas ninguém foi encontrado para falar sobre a paralisação.

Por: joabe Reis

Indígenas reclamam de superlotação na Casai em Altamira


Imagens feitas com um celular por índios da região do Xingu mostram a situação de abandono da Casai de Altamira, no sudoeste do Pará. O flagrante mostra os sistemas elétrico e hidráulico quebrados, água escorrendo para dentro do poço artesiano, banheiros sem estrutura, e a foça transbordando por falta de limpeza.

De acordo com os índios, a capacidade máxima da casa de saúde é de 70 pessoas e, atualmente, abriga mais de 300 indígenas. “Se diz que é saúde então vamos cuidar da saúde, mas não deixa o índio passar o que está passando. Não pode almoçar, não pode tomar café, tudo por causa dessa imundice que está aqui”, afirma Nabu Capaiapó.

Segundo o Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), o prédio é provisório e os problemas da casa de saúde do índio serão solucionados por uma empresa contratada para fazer o serviço.

Um novo prédio seria construído para atender as aldeias da região do Xingu, mas os indígenas denunciam que o local foi abandonado há cerca de nove meses.

O novo prédio da Casai é de responsabilidade da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A obra deveria ter sido inaugurada em junho de 2013, mas parte da construção deverá ser refeita e, segundo engenheiros da Dsei, o custo inicial era de R$ 1,5 milhão, mas pode ultrapassar R$ 2,5 milhões.

"A gente está com pouca estrutura de transporte e combustível e já encaminhamos vários documentos para a Sesai de Brasília e ainda não obtivemos resposta. Esses problemas não são apenas em Altamira, se você fizer uma avaliação nacional, o Dsei de Altamira ainda é um dos melhores porque o quantitativo de índios é pequeno. Tem Dsei que tem 23 mil índios, 11 mil, nós temos 3.500 índios e estamos nessa situação, imagine os outros”, afirma Joaquim Curuáia, liderança indígena.

Uma equipe de Brasília deve ir até Altamira na próxima semana para verificar a situação de abandono, e programar uma nova data para reiniciar as obras que serão refeitas e as que estão faltando dentro do prédio novo.

G1 PA

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Agricultores da Região do Xingu recebem kits para produção de cacau


Agricultores familiares e produtores de cacau dos municípios de Brasil Novo e Uruará, no sudoeste paraense, receberam na quarta-feira (9), da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), 15 kits constituídos de barcaças, cocho e galpão de estocagem de amêndoas do cacau. A entrega faz parte do Projeto Ouro Verde, executado em parceria com as prefeituras dos municípios e a empresa Norte Energia.

O projeto visa garantir infraestrutura para o desenvolvimento da cadeia produtiva do cacau na Região do Xingu, além de proporcionar equipamentos para o melhoramento do processo de beneficiamento das amêndoas de cacau. Os investimentos implicam na melhoria de preço das amêndoas no mercado do cacau, garantindo a melhoria de vida do agricultor familiar, intensificando a economia local e diminuindo o impacto ambiental em função da redução da perda do produto.

Segundo o titular da Seas, Heitor Pinheiro, que acompanhou a entrega dos kits para as famílias, “esse projeto visa articular, apoiar e organizar todos os pequenos agricultores que produzem o cacau para que possam melhorar a produtividade e reduzir a perda de produto. Os kits serão fundamentais para o fortalecimento da produção de cacau da região”, explicou.

O cadastramento das famílias foi feito pelo município, em parceria com a Seas, e ao todo serão beneficiadas 60 famílias. Cada uma receberá um kit. Eles serão distribuídos da seguinte forma: dez vão para o município de Medicilândia, nove para Uruará, seis para cada um dos municípios de Placas, Brasil Novo, Altamira, Anapu, Senador José Porfírio e Pacajá, e cinco para Vitória do Xingu.

Famílias do CCBM doam 2 toneladas de alimentos e roupas para desabrigados


Familiares de funcionários do CCBM que residem na Vila Residencial Belo Monte, em Vitória do Xingu, entregaram à Prefeitura de Altamira, em 26 de março, donativos a serem encaminhados às vítimas das enchentes que castigam a região. Foram arrecadadas cerca de 2 toneladas de alimentos não perecíveis e 5 mil peças de roupas, além de camas, brinquedos e eletrodomésticos como máquinas e tanques de lavar roupa, fogões, entre outros.

A iniciativa partiu da prefeitura da Vila Residencial Belo Monte, administrada pelo CCBM e que abriga cerca de 900 famílias, numa ação que contou com o apoio da Força Nacional de Segurança e do grupo Mulheres Super Ação.

“Instalamos pontos de coleta na escola, no supermercado e na prefeitura. O resultado da campanha foi positivo”, comemorou Carmen Freire, que trabalha na administração da vila.

CCBM

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Moradores do travessão 130 fazem manifestação na Secretaria de Viação e Obras de Uruará

Moradores do travessão 130 fazem manifestação na Secretaria de Viação e Obras de Uruará
Na manhã desta quarta-feira, 09, Cerca de 30 moradores do travessão 130 insatisfeitos com as condições da estrada vicinal fizeram uma manifestação na Secretaria de Viação e Obras do Município de Uruará (SEVO) cobrando da secretaria a recuperação total da referida estrada vicinal.
Os agricultores reivindicam a recuperação de toda a estrada vicinal com extensão de 47 quilômetros. Eles se reuniram para se manifestarem na SEVO depois que uma equipe de trabalho do Programa Luz Para Todos tentou entrar na vicinal para fazer a instalação da rede elétrica e não conseguiu devido a estrada não dar as mínimas condições para a passagem dos veículos da empresa transportando os equipamentos.
De acordo com os agricultores a estrada vicinal do quilômetro 130 está acabada e não oferece condições para o tráfego de caminhões ou carros menores.
O agricultor Raimundo Fino que mora há mais de 20 anos na referida vicinal falou com desapontamento da situação enfrentada por todos. “Eu estou carregando saco nas costas igualmente quando eu cheguei lá. Tenho 74 anos e se eu quiser andar no travessão para trazer mantimento pra casa tenho que carregar no saco nas costas. Hoje em dia está numa crise dessas. Quando a gente está lá na casa da gente quietinho aí eles vai lá pedir voto oferecendo mundos e fundos, quando é agora a gente precisa vir atrás, chega aqui e nem é quase atendido. Dizem que estão sabendo que está crítico, mas estão sabendo e não querem agir, ora! No carro de linha a gente passa 3 horas batendo para andar 18 quilômetros. Sobreviver na nossa localidade não está nada fácil, se a gente tem um cacau para vender o cabra cobra R$ 0,15 por quilo para trazer para a cidade porque não tem estrada. Lá tinha estrada só que agora não tem mais”, contou o senhor com tristeza nos olhos.
O agricultor Nelson disse que os moradores estão isolados. “Nós viemos cobrar da Sevo, já que a estrada vicinal do 130 está intrafegável, não tem mais condições da gente andar mais e agora também não podemos ter energia, porque não pode entrar energia do Luz Para Todos porque não tem estrada, não tem nada, acabou tudo. Está com uns 40 dias que entrou uma caçamba e uma carregadeira lá, mas não fez nada, só entrou e saiu. Nós estamos isolados, não entra carro boiadeiro, não entra carro para pegar cacau, nós estamos trabalhando com um jerico. Hoje nós estamos reivindicando a recuperação da estrada vicinal. Doente lá tem que sair na rede” afirmou o agricultor.
A SEVO ainda não se manifestou para informar que medidas serão tomadas a respeito da reivindicação dos agricultores.
Por: Joabe Reis