Polícia diz que dois homens têm ligação com o roubo de R$ 300 mil de agência localizada em Porto de Moz
Os policiais civis da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos do Pará prenderam ontem dois homens acusados de participar do assalto ocorrido na agência do Banco do Brasil da cidade de Porto de Moz, em 7 de maio deste ano. O crime foi feito na modalidade “vapor” ou “novo cangaço” - quando os policiais são rendidos com o emprego de forte armamento e a quadrilha usa reféns para escapar. Foram roubados R$ 300 mil do banco. Os acusados Alan Oliveira da Silva, de 30 anos, e Andreive Coelho Barros, de 28 anos, foram presos no município de Altamira, na operação “Escudo Humano”.
O delegado Nelson Pimentel informou que a investigação levou à identificação de Alan e Andreive a partir das imagens de câmeras de vigilância e de depoimentos de testemunhas. “Pelas imagens, eles dois foram perpetradores do assalto. Eles entraram na agência, renderam as pessoas que estavam lá e roubaram o dinheiro”, disse. A dupla responde processo por outro assalto na modalidade “vapor”, ocorrido na cidade de Novo Repartimento, no sudeste do Pará, em 2012. Eles tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. A investigação continua para que os outros envolvidos no assalto sejam presos.
As imagens dos reféns amarrados nos capôs, portas e tetos dos carros usados pelos assaltantes na fuga chocaram a opinião pública local e ganharam repercussão nacional na imprensa. A prisão de Alan e Andreive foi decretada há aproximadamente 20 dias pela juíza de Porto de Moz Ana Priscila Cruz.
O pai de Alan, Luiz Batista, teve a prisão preventiva decretada e também chegou a ser trazido a Belém para prestar depoimento. Ele é empresário na cidade e o nome dele surgiu na investigação sobre a evolução patrimonial do filho. “Estamos verificando se os bens que o Alan adquiriu foram por meio do pai dele, que é empresário na cidade. Ele (Luiz) será liberado”, informou o delegado. Ainda segundo Nelson Pimentel, todos negam envolvimento com o assalto ocorrido em Porto de Moz.
O advogado de Alan, Paulo Dias da Silva, afirma que, no dia do assalto à agência bancária de Porto de Moz, o cliente dele estava na cidade de Novo Repartimento. Alan compareceu ao fórum local, segundo o advogado, para assinar documento em razão da liberdade condicional, como é obrigado a fazer no dia 7 de cada mês. “Estou pedindo a cópia do documento assinado por ele no dia 7 de maio e também as imagens do circuito interno do fórum para comprovar que ele esteve em Novo Repartimento”, disse. O outro acusado, Andreive, não quis falar com os jornalistas. Os dois foram recolhidos à Central de Triagem (CT) de São Brás.
Jornal Amazonia
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