A
Operação Amazônia Viva fechou 23 garimpos ilegais na 10ª fase da ação, iniciada
em 12 deste mês de março, e finalizada na quarta-feira (31). A iniciativa
apreendeu 1.684,73 m³ de madeira extraída de forma ilegal e embargou uma área
equivalente a mais de 2.300 campos de futebol. Em 10 fases, a Amazônia Viva
embargou e colocou sob proteção 143.860,59 hectares de terra, o que equivale a
uma área com mais de 1.439 km².
A 10ª fase da Amazônia Viva foi
realizada pela Força Estadual de Combate ao Desmatamento, formada por policiais
civis e militares, bombeiros, peritos do Centro de Perícias Científicas Renato
Chaves e fiscais da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do
Pará (Semas), nos municípios de Altamira, Jacareacanga, Novo Progresso, Tucumã
e Curionópolis, Anapu, Senador José Porfírio, Pacajá, Uruará, Rurópolis,
Trairão e Novo Repartimento.
Os
1.684,73 m³ de madeira extraída de forma ilegal apreendidos nesta décima fase
da operação correspondem a 196,01 m³ de madeira serrada e 1.488,72 m³ de toras.
Além disto, foram apreendidas 5.401 estacas de madeira.
A
ação destruiu 35 acampamentos ilegais, apreendendo uma grande quantidade
equipamentos e maquinários usados para atividades de desmatamento e de garimpo.
Foram apreendidas 18 retroescavadeiras, seis tratores de esteira, três tratores
de pá carregadeira, um caminhão, uma balsa tipo boiadeiro, dois empurradores,
sete motosserras e outros equipamentos.
A
décima fase de operação embargou e colocou sob proteção uma área de 2.364,14
hectares, além de validar 41 polígonos de alertas de desmatamento. Durante a
operação, foram realizadas duas ações de combate a incêndios. A operação também
efetuou uma prisão em flagrante e apreendeu nove armamentos e 80 munições.
Também foram emitidos 21 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO).
A
Operação Amazônia Viva é uma das realizações do eixo Comando e Controle, do
Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA), coordenado pela Semas. O Plano é uma
macroestratégia do Governo do Pará que promove a conservação da floresta de
forma integrada ao desenvolvimento social e econômico no campo.
Entre
as metas do Plano, está a redução na emissão de gases do efeito estufa, para
alcançar, até 2036, o patamar de emissão líquida zero. O Plano tem quatro
pilares: Regulariza Pará (regularização fundiária e ambiental), Territórios
Sustentáveis (apoio e fomento aos produtores rurais, além da recuperação de
áreas degradas), Fundo Amazônia Oriental (fundo de captação de recursos para os
projetos do PEAA) e Comando e Controle (Combate aos crimes ambientais com a
Força Estadual de Combate ao Desmatamento).
Fonte:
Agência Pará
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