O
Cadastro Central de Empresas (Cempre), pesquisa do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem (5),
mostra que o salário médio mensal dos paraenses é um dos menores
dentre todos os Estados da região Norte. Com média de 2,9 salários
mínimos, o que corresponde a R$ 2.257,10, ele só fica atrás da
remuneração recebida pelos rondonienses: 2,8 salários (R$
2.171,98).
Em
terceiro, também com média mensal de 2,9 salários mínimos surge o
Amazonas (R$ 2.305,84), seguido pelo Acre (R$ 2.328,01) e o Tocantins
(R$ 2.349,62), ambos com média de 3,0 salários mínimos. Já os
maiores remunerações nortistas foram observadas no Amapá (3,9
salários ou R$ 3.104,34) e Roraima (3,4 ou R$ 2.643,45). Em toda a
região, a pesquisa indica o salário médio mensal de R$ 2.324,99
(3,0 salários mínimos) – apenas a frente das médias do Nordeste
(2,5 salários mínimos/R$ 1.948,76).
Em
todo o Brasil, o salário médio mensal foi de R$ 2.480,36 (3,1
salários), considerando todas as atividades econômicas, sendo a
melhor média a da região Centro-Oeste: R$ 2.905,87 (3,7). Dentre as
unidades da Federação, o Distrito Federal, com média de R$
4.468,39 5,7 (5,7), o Amapá e o Rio de Janeiro, com R$ 2.924,34
(3,7), despontam nas primeiras posições, enquanto Paraíba (R$
1.759,58 ou 2,2 salários) e Alagoas (R$ 1.796,51 ou 2,3) os piores.
Nessa comparação, o Pará é o 14º resultado mais baixo. Os dados
consolidados da pesquisa se referem ao ano de 2015.
Em
relação a 2014, o Pará melhorou uma posição em relação ao
ranking da região Norte e duas na comparação com o quadro
nacional. Naquele ano, a média mensal dos trabalhadores paraenses
era de R$ 2.069,68 (2,9 salários mínimos) – alta de 9% na
passagem do ano. Foram levados em conta na pesquisa apenas os
trabalhadores regularizados.
Fonte: O
Liberal