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terça-feira, 26 de maio de 2020

URUARÁ: IBAMA QUEIMA CASA DE PEQUENO AGRICULTOR

Ibama volta a atacar e incendeia casa de pequeno agricultor no município de Uruará

Nesta segunda-feira, 25, uma cena que tem se repetido com frequência voltou a ocorrer no município de Uruará, sudoeste do Pará. Segundo informações de moradores locais, adotando práticas extremas durante operação de fiscalização e combate ao desmatamento, o IBAMA queimou uma casa numa propriedade rural do município, localizada no travessão km 175 sul da rodovia Transamazônica (BR-230), o motivo seria o fato de a propriedade estar dentro dos limites da Terra Indígina Cachoeira Seca. Mas o produtor vive há anos no local produzindo e sustentando a família através da agricultura familiar, e na referida localidade não há nem indícios da presença de indígenas, apenas passaram uma linha imaginária demarcando o local, possivelmente de modo equivocado, inserindo a propriedade na terra indígena, como ocorreu com dezenas de outras propriedades da região. Foi mais uma casa queimada na região, pelo menos outras 5 já teriam sido incendiadas pelo órgão ambiental federal.
Será que este é o único meio de resolver a situação? Esse método cruel adotado contra essa família, que não estava nem matando e nem roubando, estava trabalhando, é avalizado pela justiça e o qual todos das regiões sul e sudeste do país e o resto do planeta aplaudem, mas em nenhum momento pesam na situação das famílias que sofrem esse tipo de violência consentida por quem as deveria defender.
A Terra Indígena foi homologada em 2016 no governo da ex presidente impeachimada, Dilma Rousseff (PT), de modo abrupto sem considerar o pedido da comunidade local que solicitava a remarcação da área da maneira correta, em que os agricultores que há décadas vivem e produzem no local, não fossem afetados.
Em plena pandemia do coronavírus, para onde estas famílias serão realocadas?
O IBAMA tem o apoio das forças armadas para realizar a operação contra o desmatamento na região.
A Prefeitura do município de Uruará entrou na justiça pedindo a suspensão da operação durante a pandemia, mas teve o pedido negado e recorreu da decisão e o caso segue agora no Tribunal Regional da 1ª Região em Brasília.

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