A direção do Hospital Geral informou que não consta no prontuário que a criança sofreu fratura durante o parto
A menina nasceu no dia 20 de janeiro, no Hospital Geral
de Altamira e desde então a família não sai de casa porque a criança não para
de chorar. Eles moraram no Buriti.
Joelma conta que durante o parto percebeu que não havia
passagem e reclamou para o médico. Ao forçar o parto normal, mesmo sem
passagem, Joelma acredita que a clavícula da criança fraturou, e agora com o
braço machucado, a menina não para de chorar. No quarto, Joelma tenta acalmar a
criança, que só consegue relaxar durante a amamentação.
Acidentes durante o parto
não são raros, e alguns casos chegam a registrar muita violência. Em outubro de
2020, uma criança morreu durante o parto na Santa Casa de Misericórdia, em
Belém. Natural de Ourém, a mãe do bebê afirmou na época que não havia passagem,
mas a equipe obstétrica optou pelo parto normal e o bebê teve o pescoço
fraturado.
O caso ganhou repercussão nacional, e até o governador do
estado se pronunciou. A polícia civil investiga o caso. Em Altamira, Joelma
segue em casa, cuidando da filha, à espera de um exame que comprove o que
realmente houve na hora do parto, e torce para que a criança possa iniciar o
tratamento e voltar a dormir sem a ajuda de medicamentos.
Em nota, a direção do Hospital Geral informou que não
consta no prontuário que a criança sofreu fratura durante o parto. Ainda
segundo a nota, a recém-nascida foi examinada por um médico pediatra e nenhum
problema foi detectado.
A direção informou que o
hospital geral segue à disposição para receber novamente a mãe e a criança e
realizar uma nova avaliação.
Fonte: Confirmanoticia
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