Segundo
o Presidente, o benefício deverá ser pago por quatro meses
" A princípio, o que deve ser feito? A partir de
março, por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Então é isso que está
sendo disponibilizado, está sendo conversado ainda, em especial, com os
presidentes da Câmara [Arthur Lira (PP-AL)] e do Senado [Rodrigo Pacheco
(DEM-MG)]. Porque a gente tem que ter certeza de que o que nós acertarmos, vai
ser em conjunto”.
A expectativa, segundo o presidente, é que os quatros
meses complementares de auxílio possam fazer a "economia pegar de
vez". “Nossa capacidade de endividamento está, acredito, no limite. Mais
quatro meses pra ver se a economia pega de vez, pega pra valer",
afirmou.
O novo auxílio emergencial
deve substituir o auxílio pago ao longo do ano passado, como forma de conter os
efeitos da pandemia de covid-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores
informais.
Inicialmente, o auxílio emergencial, em 2020, contou com
parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil (no caso de mães chefes de família), por mês,
para cada beneficiário. Projetado para durar três meses, o benefício foi
estendido para um total de cinco parcelas.
Em setembro do ano passado, foi liberado o Auxílio
Emergencial Extensão, de R$ 300 (R$ 600 para as mães chefes de família), com o
pagamento de quatro parcelas mensais. O último pagamento do benefício ocorreu
no final de janeiro. Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o
programa.
A renovação do benefício
ainda precisa ser proposta pelo governo ao Congresso Nacional e, em seguida,
aprovada pelos parlamentares.
Bares e restaurantes
Durante a live, Bolsonaro também anunciou que o governo
deve lançar em breve um programa de adiamento, refinanciamento e parcelamento
de impostos e contribuições tributárias (Refis) para o setor de bares e
restaurantes.
"Está na iminência de
publicar o Refis do pessoal aí dos bares e restaurantes, que estão numa
situação bastante complicada", afirmou o presidente.
Com mais de 1 milhão de estabelecimentos em todo o país,
que empregam cerca de 6 milhões de pessoas, o setor de bares e restaurantes diz
que houve queda de 70% nas vendas ao longo do ano passado.
Fonte: Agência Brasil
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