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| © RAFA NEDDERMEYER/AGÊNCIA BRASIL |
Segundo a equipe de fiscalização, a idosa exercia a função de empregada doméstica e cuidava de uma senhora com mais de 100 anos. O relatório da equipe indica que a trabalhadora fazia uso de medicação para arritmia cardíaca e dormia no mesmo quarto da empregadora, o que evidencia que os cuidados prestados eram contínuos e ininterruptos, sem qualquer tipo de folga. A auditoria calculou em cerca de R$ 60 mil as verbas rescisórias devidas à mulher e determinou o registro retroativo do vínculo, além do recolhimento dos valores correspondentes ao FGTS.
Após décadas de isolamento e privação de direitos, ela foi acolhida por familiares e passou a receber acompanhamento. O Ministério Público do Trabalho firmou um Termo de Ajustamento de Conduta com os empregadores, em que determina a regularização das obrigações trabalhistas e previdenciárias. Também determinou o pagamento de um salário vitalício à vítima. A Polícia Federal segue investigando.
A gente lembra que casos de trabalho análogo à escravidão podem ser denunciados de forma anônima e segura por meio de uma plataforma do Ministério do Trabalho e Emprego, disponível em ip.sit.trabalho.gov.br, ou pelo Disque 100.
Por: Priscila Thereso/Rádio Nacional
Fonte: Radioagência Nacional

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