De acordo com as informações, a mãe da criança — uma gestante com indicação prévia de cesariana devido ao peso do feto, superior a 4 kg — buscou atendimento na unidade hospitalar desde o último domingo, apresentando sangramento. Apesar do quadro, o médico teria orientado a paciente a retornar para casa.
Na madrugada desta sexta-feira, já com 7 centímetros de dilatação, a gestante voltou ao hospital. Segundo a denúncia, mesmo diante da recomendação médica para cesariana, o procedimento não foi realizado. A mulher teria sido submetida a um parto forçado, que acabou resultando na morte do bebê.
“Nós viemos aqui pedir ao secretário de Saúde o afastamento imediato do médico acusado de negligência médica e violência obstétrica, até que tudo seja devidamente apurado pela secretaria e pelo setor administrativo. Solicitamos o afastamento do profissional para que se esclareça a causa da morte da criança e se dê uma resposta à população”, afirmou o vereador e enfermeiro Danilo Lopes.
A reportagem entrou em contato com o secretário municipal de Saúde, Davis Daniel, que confirmou ter recebido o pedido dos vereadores. Segundo ele, o caso já foi encaminhado ao setor jurídico e o médico deverá ser afastado enquanto as circunstâncias do atendimento são investigadas.
As informações são do portal A Voz do Xingu.

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