A
Coligação "Rumo Novo Com a Força do Povo"
(PP/PDT/PT/PTB/PPS/DEM/PSB/PV/PRP/PCdoB/PTdoB), na qual Claudomiro Gomes
da Silva (PSB) concorreu à Prefeitura de Altamira, ingressou na Justiça
Eleitoral do município com ação de investigação judicial eleitoral
contra o ex- candidato e prefeito eleito, Domingos Juvenil (PMDB). A
ação, assinada pelo advogado Edydio Sales Filho, foi proposta a 7 de
novembro e é motivada por denúncias de compras de votos durante a
campanha eleitoral de Juvenil.
A coligação requer à Justiça a cassação
dos registros de candidatura ou diplomas de DomingosJuvenil e do
vice-prefeito eleito, Joel Mendes, que venceram o pleito na coligação "O
Trabalho Está de Volta" (PRB/PMDB/PTN/PSC/PHS). A ação também pede a
inelegibilidade de ambos e a condenação ao pagamento de multa civil.
De acordo com a peça submetida à Justiça
Eleitoral de Altamira, durante o período de campanha eleitoral, o então
candidato Domingos Juvenil teria usado o poder econômico para angariar
votos, o que contraria a legislação vigente. Um dos casos apontados na
ação teria ocorrido no conjunto Jardim Independente II.
Denúncia feita pelo presidente da
Associação de Moradores do conjunto dá conta de que, em meados de
agosto, Juvenil compareceu a uma reunião com moradores e prometeu
resolver o problema de abastecimentro de água do bairro imediatamente.
Para isso, ele teria doado à comunidade uma bomba elétrica para
abastecer a caixa d´água do conjunto, além de viabilizar a fiação
elétrica para o seu funcionamento. Os advogados da coligação anexaram, à
ação, fotos e vídeos que comprovariam as denúncias. "É impossível
dissociar a conduta de doar bomba d'água, a fiação elétrica e de tubos
hidráulicos, do intuito eleitoral com o beneficiamento do candidato no
pleito", diz a ação.
Outro caso apontado na ação judicial
teria ocorrido no bairro "Paixão de Cristo", em Altamira. O então
candidato Domingos Juvenil e um candidato a vereador chamado "Victor da
Focus" teriam "doado" materiais elétricos à comunidade do bairro.
"Juvenil contribuiu para a instalação de poste de luz e fios elétricos
nos últimos dez dias da campanha", diz a ação. Além das doações ligadas à
infraestrutura das comunidades, o candidato também teria promovido
compra de votos por pagamento em espécie, usando para isso candidatos a
vereador e empresários da cidade. A troca de votos por combustível
também é denunciada pela coligação na ação.
FONTE: WD Notícias/WIlson Soares
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