Depois das eleições municipais dezenas
de servidores do município de Brasil Novo no Sudoeste Paraense
foram eliminadas de seus postos de
serviços.
Dos servidores demitidos muitos deles era
responsáveis pela limpeza pública o que tem causado um grande problema para o
saneamento da cidade. Com a falta de funcionários e de veículos para a coleta
de lixo as ruas de Brasil Novo tem ficado a mercê dos urubus que espalham a
sujeira pelas vias urbanas do município que é um dos que mais recebeu recursos da
Note Energia para investimentos inclusive no diz respeito à coleta de lixo.
Para isso o município foi contemplado com um caminhão coletor que se encontra
encostado na garagem há meses a espera de concerto.
A estrada que dá acesso ao Bairro
Cidade Alto, um bairro afastado do centro, tem sido motivo de reclamações nos
meios de comunicação e nem mesmo assim o problema tem sido solucionado. O local
tem sido utilizado como lixão onde são jogados até restos de animais e refugos
de açougue (cabe lembrar que nestes casos os populares também deveriam se conscientizar
de que o local não é para esse fim) o que não justifica a falta de interesse
com a limpeza e a irresponsabilidade do número de demissões. O que tem atrás disso?
Veja as fotos:
lixo próximo à praça municipal |
Cidade Nova |
Campo de aviação (chegada da Cidade) |
Avenida Brasil (Cidade Nova) |
Cidade Nova |
Centro |
Dados mundiais do lixo
A produção de resíduos sólidos no mundo chega a 2 milhões de toneladas
por dia, 730 milhões de toneladas ao ano.
Ano após ano, a quantidade de resíduos e produtos que se tornam lixo aumenta. Apenas o Japão e a Alemanha diminuem a relação lixo por habitante (Daminelli, 1993).
Estados Unidos geram 230 milhões de toneladas ao ano. Nova York gera 14 mil toneladas diárias, 5.110.000 toneladas ao ano; somados ao Canadá e países ocidentais da Europa, atinge-se 56% do total mundial. A América Latina produz 100 milhões de toneladas ao ano, 13% do total mundial.
Nos países do hemisfério norte (mais ricos), a média é a produção de 1,9 Kg por pessoa; em alguns países o número chega a 2,0 Kg ou mais.
Nos países do hemisfério sul (mais pobres), os números variam de 1,0 Kg por pessoa e podem chegar a 0,3 Kg por dia ou menos.
A condição sócio-econômica é diretamente ligada à produção dos resíduos.
Ano após ano, a quantidade de resíduos e produtos que se tornam lixo aumenta. Apenas o Japão e a Alemanha diminuem a relação lixo por habitante (Daminelli, 1993).
Estados Unidos geram 230 milhões de toneladas ao ano. Nova York gera 14 mil toneladas diárias, 5.110.000 toneladas ao ano; somados ao Canadá e países ocidentais da Europa, atinge-se 56% do total mundial. A América Latina produz 100 milhões de toneladas ao ano, 13% do total mundial.
Nos países do hemisfério norte (mais ricos), a média é a produção de 1,9 Kg por pessoa; em alguns países o número chega a 2,0 Kg ou mais.
Nos países do hemisfério sul (mais pobres), os números variam de 1,0 Kg por pessoa e podem chegar a 0,3 Kg por dia ou menos.
A condição sócio-econômica é diretamente ligada à produção dos resíduos.
Dados Brasileiros do lixo
O Brasil gera cerca de 150.000 toneladas diárias de resíduos (Grimberg,
2005);
Cada indivíduo produz 1,0 Kg de lixo diariamente.
A cidade de São Paulo gera entre 12.000 e 14.000 toneladas diárias de resíduos.
As 13 maiores cidades são responsáveis por 31,9% de todo o lixo urbano brasileiro. O número de crianças nos aterros chega a 45 mil.
A estimativa é de que existam entre 200 mil a 800 mil catadores trabalhando em depósitos a céu aberto ou nas ruas.
Cada indivíduo produz 1,0 Kg de lixo diariamente.
A cidade de São Paulo gera entre 12.000 e 14.000 toneladas diárias de resíduos.
As 13 maiores cidades são responsáveis por 31,9% de todo o lixo urbano brasileiro. O número de crianças nos aterros chega a 45 mil.
A estimativa é de que existam entre 200 mil a 800 mil catadores trabalhando em depósitos a céu aberto ou nas ruas.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do IBGE, 2000: 125.281 mil
toneladas de resíduos são coletadas diariamente, onde 30,5% vão para lixões,
22,3% para aterros controlados e 47,1% vão para aterros sanitários (ampliando
em 40% o volume de 1995).
Portanto, no mínimo 52,8% dos resíduos são depositados de forma inadequada uma vez que aterros controlados não são a forma mais segura de depósito final e sua fragilidade expõe facilmente os mesmos problemas dos lixões.
A maior parte dos municípios (3.502), 63,6% destinam os resíduos para lixões.
Os aterros e lixões recebem juntamente os resíduos de diferentes origens: residenciais, hospitalares, industriais e de construção civil. Do total, 2.569 cidades vazam o lixo hospitalar no mesmo aterro dos resíduos urbanos.
Os resíduos perigosos industriais chegam a 2,7 milhões de toneladas ao ano (ABETRE). A maior parte do sul e do sudeste. Apenas 20% têm destinação correta em aterros sanitários e incineração.
Os resíduos dos veículos automotores são responsáveis por 85% da poluição atmosférica.
Do total, 15% dos domicílios brasileiros não têm coleta; portanto, 20 mil toneladas diárias aproximadamente são dispersos nas ruas, galerias, cursos d´água (Novaes, 2005).
As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba em pouco tempo não terão como receber mais os resíduos em seus aterros
Os resíduos orgânicos representam 69% do total descartado no país. São 14 milhões de toneladas de sobras de alimentos segundo o Ministério da Agricultura, por procedimentos inadequados durante a produção, industrialização, armazenagem, transporte e distribuição. Poderiam ser alimentados com as sobras desperdiadas, 19 milhões de pessoas, diariamente.
Portanto, no mínimo 52,8% dos resíduos são depositados de forma inadequada uma vez que aterros controlados não são a forma mais segura de depósito final e sua fragilidade expõe facilmente os mesmos problemas dos lixões.
A maior parte dos municípios (3.502), 63,6% destinam os resíduos para lixões.
Os aterros e lixões recebem juntamente os resíduos de diferentes origens: residenciais, hospitalares, industriais e de construção civil. Do total, 2.569 cidades vazam o lixo hospitalar no mesmo aterro dos resíduos urbanos.
Os resíduos perigosos industriais chegam a 2,7 milhões de toneladas ao ano (ABETRE). A maior parte do sul e do sudeste. Apenas 20% têm destinação correta em aterros sanitários e incineração.
Os resíduos dos veículos automotores são responsáveis por 85% da poluição atmosférica.
Do total, 15% dos domicílios brasileiros não têm coleta; portanto, 20 mil toneladas diárias aproximadamente são dispersos nas ruas, galerias, cursos d´água (Novaes, 2005).
As cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba em pouco tempo não terão como receber mais os resíduos em seus aterros
Os resíduos orgânicos representam 69% do total descartado no país. São 14 milhões de toneladas de sobras de alimentos segundo o Ministério da Agricultura, por procedimentos inadequados durante a produção, industrialização, armazenagem, transporte e distribuição. Poderiam ser alimentados com as sobras desperdiadas, 19 milhões de pessoas, diariamente.
NOTA:
Em
um país onde se prega o desenvolvimento e a humanização e o desenvolvimento familiar,
sobretudo das famílias de baixa renda, onde também tem se dito em diversos
discursos que uma das metas é com o aumento da empregabilidade causa estranheza
vê em um município que há pouco passou por uma instabilidade política com a
incerteza de quem o governaria onde o maior interessado era o governo que ora
governa, demitir dezenas de pais e mães de famílias sem demais explicações.
Por: Valdemídio Silva
Fotos: Valdemídio Silva
Fonte: http://www.amon.com.br/
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