Os
peritos oficiais da Polícia Civil do Pará estão com atividades
paralisadas. O ato, que teve início às 19h desta segunda-feira
(18), em frente ao Centro de Perícias Científicas Renato Chaves,
tem como objetivo chamar a atenção do governo para o descaso com a
categoria.
A
paralisação, inicialmente, será de 24h, com 100% dos
profissionais. Érico Nery, perito criminal que está no comando de
greve, alerta para as reivindicações que são cobradas.
“Nossa
reivindicação é pelo tratamento igualitário no que diz respeito
gratificações. Também pedimos ajustes do valor do risco de vida e
incorporação do abono salarial ao salário base. Precisamos de
melhorias de condições de trabalho. Estamos sobrecarregados para
atender todo o estado. Somos 350 peritos e médicos legistas para um
estado com sete milhões de habitantes, em estado de dimensão
continental. Precisamos ter pelo menos 1400 peritos. Temos falta de
equipamento em Belém e outras sedes do interior', disse em
entrevista ao DOL.
A
categoria está abrindo exceção no Instituto Renato Chaves apenas
para crimes de ordem sexual. Remoção de cadáveres, por exemplos,
estão suspensas ao longo da greve.
Érico
conta ainda que o governo é procurado para uma resposta há bastante
tempo, mas que nunca demonstrou interesse em resolver as mazelas de
trabalho dos peritos.
“Já
tem cinco anos que procuramos o governo, mas não temos nenhuma
resposta. Nenhuma proposta para nada”, reforçou.
A
reportagem do Diário Online entrou em contato o Centro de Perícias
Científicas Renato Chaves, que informou as perícias e remoções de
corpo estão sendo executadas de forma normal até então, e informou
ainda que a direção geral do CPC não irá se pronunciar sobre a
paralisação por enquanto.
Fonte:
DOL
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