São Paulo – O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa nesta quarta-feira (20) o futuro da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer na última quinta-feira (14). A sessão o foi interrompida por volta das 16h para um intervalo e deve voltar em instantes.
Primeiro
a votar, o ministro Edson Fachin, relator do caso, votou contra a
suspensão da nova denúncia contra o peemedebista. Para ele, não
cabe ao STF determinar a admissibilidade ou não do documento antes
da autorização da Câmara dos Deputados. “Não cabe [ao STF]
proferir juízo antecipado a respeito de eventuais teses defensivas”,
disse.
ENTENDA
Os
ministros discutem o pedido da defesa do peemedebista para que a
denúncia não seja enviada à Câmara dos Deputados (etapa
necessária para que o STF aceite as investigações). A defesa
questiona a validade das provas apresentadas diante das suspeitas em
torno do acordo de delação premiada fechado entre a PGR, o
empresário Joesley Batista e o executivo Ricardo Saud, ambos do
grupo J&F.
O
acordo foi quebrado depois que os executivos entregaram áudios que
indicavam que eles omitiram informações de crimes durante o
processo de assinatura do acordo de delação premiada. As gravações
levantaram a suspeita de que o grupo teve ajuda dentro do próprio
MPF para fechar o acordo.
Nesta
quarta, os advogados do presidente Temer entraram com um novo recurso
no STF, dessa vez, pedindo que a denúncia contra o peemedebista seja
refeita pela PGR.
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