O dono de uma empresa que trabalha com
aluguel de tratores em Parauapebas, no sudeste do Pará, afirma ser o
proprietário do dinheiro apreendido nesta terça-feira (2) suspeito de
financiar campanha eleitoral no município. Ele afirma que já entrou com
uma ação na justiça para provar que o R$1,13 milhão lhe pertence.
Por
telefone, o empresário informou à TV Liberal, afiliada à Rede Globo no
Pará, que o dinheiro foi recebido em pagamento por serviços prestados em
Belém, mas não quis comentar nada a respeito do casal com o qual o
valor foi encontrado.
O
dinheiro está depositado em uma conta a disposição da justiça e o
número de série das cédulas será rastreado pelo Banco Central.
Nesta
quarta-feira (3), em entrevista coletiva, o juiz eleitoral de
Parauapebas afirmou que é cedo para divulgar informações sobre a
propriedade ou destino do dinheiro apreendido. "Nós da Justiça, do
Ministério Público e da Polícia Federal, se disséssemos algo, seria
leviano e prematuro. Não há possibilidade de fazer isso", conta Líbio
Araújo Moura.
De
acordo com a polícia, a ação aconteceu dentro do conjunto de abordagens
realizadas a dois meses na região para combater crimes eleitorais. "Nas
operações alguns candidatos foram detidos em flagrantes", conta o
delegado da Polícia Civil no município, Antônio Miranda.
Entenda o caso
Três
pessoas foram detidas nesta terça-feira (2) com cerca de R$ 1,13 milhão
em espécie no aeroporto de Carajás, no Pará, em operação conjunta das
Polícias Civil, Militar e da Justiça Eleitoral.
Segundo a Polícia Civil, o dinheiro foi
apreendido por volta do meio-dia e estava em três mochilas carregadas
pelos suspeitos, que haviam desembarcado de um avião monomotor
particular. Segundo a Infraero, os suspeitos foram detidos no terminal
de passageiros do aeroporto.
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