Manifestantes eram trabalhadores de ocupações da região sudeste do Pará. Protesto foi encerrado após ordem judicial solicitada pela mineradora Vale.
A estrada de ferro Carajás, da mineradora Vale,
foi interditada por mais de dez horas na tarde desta segunda-feira (22), em Marabá,
sudeste do Estado. Trabalhadores rurais de quatro ocupações de municípios da
região bloquearam a ferrovia em protesto.
Eles encerraram o protesto no início desta noite por uma ordem judicial
solicitada pela mineradora. O Instituto Nacional da Colonização e Reforma
Agrária (Incra) de Marabá informou que as reivindicações dos manifestantes já
foram encaminhadas para sede do instituto em Brasilia.
Os manifestantes reivindicaram a desapropriação de dez áreas rurais para assentar aproximadamente 1200 famílias. De acordo com eles, as negociações entre o Incra de Marabá e os proprietários das terras não avançaram.
A Vale, empresa que administra a estrada, informou em nota que o protesto impediu mais de duas mil pessoas de viajar e interrompeu o transporte de minério de ferro. A empresa ainda informou que por causa da interdição, o trem de passageiros não circulou hoje e também não sairá nesta terça –feira (23) e orientou os passageiros a ir às estações para remarcar ou pedir o reembolso do bilhete.
Os manifestantes reivindicaram a desapropriação de dez áreas rurais para assentar aproximadamente 1200 famílias. De acordo com eles, as negociações entre o Incra de Marabá e os proprietários das terras não avançaram.
A Vale, empresa que administra a estrada, informou em nota que o protesto impediu mais de duas mil pessoas de viajar e interrompeu o transporte de minério de ferro. A empresa ainda informou que por causa da interdição, o trem de passageiros não circulou hoje e também não sairá nesta terça –feira (23) e orientou os passageiros a ir às estações para remarcar ou pedir o reembolso do bilhete.
A estrada de ferro liga a mina de Carajás, em Parauapebas, ao porto de
Itaqui, em São Luís do Maranhão. Segundo a Vale, equipes de manutenção
trabalham na recuperação do trecho danificado pela ação dos manifestantes, que
atearam fogo em pneus e madeiras sobre o trecho da linha férrea. A empresa
ainda ressaltou que os manifestantes tinham como principal reivindicação ações
de políticas públicas ligadas à reforma agrária e que não são de competência da
iniciativa privada.
Fonte: G1/PA
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