Desde a noite de
terça-feira (16), foram registrados pelo menos 13 incêndios e tentativas de
incêndios a carros, ônibus e prédios públicos na capital Rio Branco e nas
cidades de Cruzeiro do Sul, Senador Giomar, Sena Madureira e Epitaciolândia.
Segundo a polícia, 30 pessoas foram presas, suspeitas da onda de ataques.
Um deles ocorreu no
Parque Senador Ciríaco, em Rio Branco, a um museu a céu aberto, que continha um
acervo de documentos históricos. O valor das perdas ainda não foi calculado.
Em resposta aos atentados,
o policiamento na capital foi reforçado. De acordo com o secretário de
Segurança Pública do Acre, Emylson Farias, mais de 300 policiais fazem o
policiamento em Rio Branco. “Se levarmos em consideração o tamanho da população
de Rio Branco, o efetivo é bastante. Nós fechamos a cidade de Rio Branco ontem
(19)”, disse o secretário.
Ainda assim, foram
registradas três ocorrências nesta madrugada na cidade: um quiosque e dois
automóveis foram incendiados.
Os ataques, segundo
o secretário, seriam em represália à morte de um adolescente de 18 anos, em um
tiroteio contra a polícia, na última terça-feira, em Rio Branco. O adolescente,
Macio Pires Teles do Nascimento, tinha várias passagens pela polícia por
envolvimento em roubos e tráfico de drogas.
Há suspeita de que
ordem para os atos violentos tenha saído do presídio de Rio Branco. De acordo
com o secretário Emylson Farias, “não está descartada a transferência de presos
para outras unidades da federação”.
Nesta quarta-feira
(17), policiais fizeram uma vistoria em celas do Complexo Penitenciário
Francisco d’Oliveira Conde. Com os presos, foram encontrados celulares e
entorpecentes.
Fonte: Agência Brasil
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