Os servidores da educação fazem protesto na manhã desta terça-feira, 17, em frente à Assembleia Legislativa do Estado (Alepa), onde tramita o que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) definiu como “pacote de maldades” do governador Helder Barbalho (MDB), em relação aos projetos enviados para modificar a lei da previodência estadual, aumentando contribuição e tempo de serviço.O protesto vai marcar o início da greves dos servidores da educação no Pará.
A decisão pela greve foi tomada no último sábado, 14, na reunião do Conselho Estadual de Representantes do Sintepp, que teve participação de 120 municípios e 300 lidernaças sindicais.
No protesto os sevidores vão exigir a retirada imediata dos projetos da Alepa, já que mudanças na previdência para estados e municípios estão previstas na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) paralela da Reforma da Previdência que ainda tramita no Congresso Nacional. “O governo tem um prazo até 31 de julho de 2020 para implementar mudanças, mas nada obriga o Helder Barbalho a mudanças tão drásticas e agressivas contra o serviço público paraense como ele está tentando fazer. ?Helder consegue ser mais duro e mais cruel com os servidores públicos do que foi o governo federal”, afirmou a coordenadora do Sintepp, Conceição Holanda.
Ela disse que os servidores questionam entre outras coisas os percentuais propostos. “Não aceitamos o aumento da alíquota da contribuição previdenciária de 11 para 14%, na surdina, sem conversa ou audiência pública com nenhum sindicato. É inadmissível o governador Helder Barbalho fazer sem sequer cumprir o que prometeu em campanha, pagando o nosso piso salarial de 2018 e dos anos anteriores que estão atrasados”, afirma.
O coordenador geral do Sintepp, Beto Andrade, também afirma ainda que o govenador do Pará vem prejudicando de forma sistemática as entidades sindicais. “Helder ataca os sindicatos, reduzindo as poucas liberações sindicais. E agora, mais uma vez, chegamos a um final de ano com ‘presentes de grego’ para a nossa categoria, justamente a que ele fez inúmeras promessas de campanha de que valorizaria, e traiu essas promessas antes de terminar o primeiro ano de seu governo”, afirma o líder sindical.
Portal Roma News
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