Aproximadamente
80 índios ocupam nesta quinta-feira (21), o canteiro de obras da Usina de Belo
Monte, no município de Altamira, no sudoeste do Estado.
Só
neste mês de junho esta já é a segunda vez que a obra é invadida. Desta vez, a
manifestação acontece em uma ensecadeira (barragem provisória para interromper o
curso do rio) construída no sítio Pimental, que fica há 40 quilômetros do
município, uma área onde é feito o desvio do Rio Xingu. Os índios querem a
paralisação das obras da Barragem.
De
acordo com o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), a invasão não afetou o
andamento da obra e os trabalhos no local continuam normalmente, uma vez que o
local ocupado está desativado devido uma autorização ambiental do Ibama que
ainda não foi entregue.
Ocupação
-
No dia 16 de junho, ativistas ambientais que participaram de um evento contra a
construção da hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (Xingu+23),
invadiram uma área do canteiro de obras da usina.
O
Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM) informou, naquela ocasião, que o local
invadido, uma ensecadeira no sítio Belo Monte, atualmente não está em obras. Por
isso, segundo a empresa, a ação não interrompeu o andamento dos
trabalhos.
O
CCBM obteve na Justiça uma ordem de reintegração de posse da área
invadida. O
Movimento Xingu Vivo que
organizou a ação do dia 16, afirma que 300 pessoas participaram do protesto. O
consórcio negou a informação e disse que apenas 50 estariam no
local.
oliberal.com
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