Obra vai
melhorar o fluxo na Alça Viária, importante via de ligação entre a região
metropolitana e as rodovias de
acesso ao sul do Pará
Foto: Cristino Martins/Agência Pará
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A ponte Moju Cidade foi entregue à
população durante uma cerimônia na manhã deste sábado (19) pelo governador
Simão Jatene, prefeitos e secretários. A ponte foi interditada em março de 2014
quando uma balsa carregada com 900 toneladas de dendê abalou e destruiu uma
coluna da estrutura. Uma das ferramentas fundamentais no processo de reforma
foi o equipamento A-Frame, que conseguiu cortar as 'línguas' da ponte,
acelerando o proceso e diminuindo possíveis impactos ambientais.
Os trabalhos de
reconstrução começaram cinco dias após o acidente. Balsas foram colocadas para
fazer o transporte gratuito de passageiros e veículos. Uma das ferramentas
fundamentais usadas durante as obras de reconstrução foi o equipamento A-Frame,
que conseguiu cortar as “línguas” da ponte, acelerando a reforma e diminuindo
possíveis impactos ambientais.
Foto: Antenor Filho/Secom
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A obra restaura a integridade da Alça Viária, mais
importante via de ligação entre a região metropolitana e as rodovias de acesso
ao sul do Pará e à região portuária de Barcarena. O longo prazo de execução se
justificou pelo cuidado especial com o meio ambiente.
O projeto de reconstrução começou pelo escoramento
da estrutura remanescente. Em seguida, foram retiradas do leito do rio todas as
ruínas de concreto, com o auxílio de mergulhadores. A partir daí, vieram as
fases mais delicadas: a instalação do A-Frame no topo da ponte, a articulação
das “línguas” de concreto para o corte e a retirada, a desconstrução dos
tabuleiros afetados pelo choque da balsa, a reconstrução do pilar 14 e reforço
das demais colunas e, finalmente, a restauração das lajes maciças de concreto
sobre as quais foi finalizada a pista para tráfego de veículos. A ponte ganhou
ainda novo sistema de iluminação. Em toda a extensão, de 868 metros, há postes
com placas de energia solar, o que gerará mais economia e sustentabilidade.
Por: Redação ORM News com
informações de O Liberal
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