A
inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), ficou em 1,01% em novembro, depois de chegar a 0,82% no mês anterior,
de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a
maior taxa para novembro desde 2002, quando atingiu 3,02%.
O
maior impacto no avanço geral de preços partiu do grupo de gastos com alimentos
e bebidas, que ficaram 1,83% mais caros de outubro para novembro.
No
ano, de janeiro a novembro, a inflação acumula alta de 9,62% – a maior para
esse período desde 2002. Naquele ano, o IPCA havia ficado em 10,22%. Em 12
meses, o indicador está em 10,48%, bem acima do teto da meta de inflação do
Banco Central, de 6,5% ano ano. Essa variação também é a mais intensa desde
novembro de 2003, quando atingiu 11,02%.
Individualmente,
o que mais pesou no bolso do consumidor foi o aumento de preços dos
combustíveis. O valor do litro da gasolina subiu 3,21% em novembro, ainda
reflexo do reajuste de 6% autorizado pela Petrobras desde setembro.
Com
o aumento do preço da gasolina, os outros combustíveis acabaram tendo seus
valores reajustados também. Enquanto o custo do litro do etanol aumentou 9,31%,
o do óleo diesel subiu 1,76%.
Mesmo
com a pressão do aumento desses gastos, o grupo de despesas relativos a
transportes, do qual fazem parte, viu sua taxa desacelerar, de 1,72% em outubro
para 1,08% em novembro.
G1
Pará
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