FOTO: Edlene Gonçalves |
Vereadores
do município de Medicilândia, no sudoeste do Pará, cobram
agilidade nas investigações sobre os atentados contra o
presidente da Câmara, Cleber Barth (PTB). O político está saindo
das sessões do legislativo sob a escolta da Polícia Militar e
mantém seguranças particulares na residência.
Cleber
Barth solicitou reforço no policiamento próximo à Câmara. O
vereador afirma estar correndo risco de morrer.
“Eles
atiravam de um lado, agora passaram para outro lado, pra dentro de
uma lavoura de cacau que fica na lateral próxima, não muito longe
da minha residência. Foi novamente um terror, porque havia pessoas
lá contratadas para fazer a minha segurança e eles se assustaram
também, porque o disparo foi de arma de fogo de calibre potente, não
foi de um revólver como tinha sido os demais”, relata Cleber.
A
casa do vereador, que foi alvo dos ataques, fica a 5 km do centro de
Medicilândia, em uma propriedade rural. Os restos do carro que foi
incendiado há cinco dias ainda estão no local.
Pelo
menos dois homens em uma moto teriam cometido o crime e fugido por
uma vicinal. Dois dias depois houve mais dez disparos de arma de fogo
contra a casa.
Os
parentes do vereador, que moram próximo ao local estão muito
assustados. Por conta dos riscos, toda a família teve que passar por
uma mudança na rotina.
Entre
as medidas adotadas, está o reforço na segurança da casa e cuidado
redobrado no deslocamento dos familiares para a cidade.
Os
demais vereadores estão preocupados com a situação. Eles cobram
uma solução rápida para que os responsáveis pelos ataques sejam
identificados e presos.
“Nós
seis estamos sob proteção policial e estamos aí pra ver o que vai
acontecer. Onde a gente vai a gente avisa a polícia. Nós precisamos
da resposta rápida da polícia pra que a gente saia dessa tribulação
que a gente tá passando”, disse a vereadora Ivanir Ritter (PT).
“Essa
insegurança no município realmente é muito grande. Apesar do
esforço da Polícia Militar, da Polícia Civil. Mas a onda de crimes
em Medicilândia é uma constante. E os últimos acontecimentos com o
presidente da Câmara deixou a gente muito assustado”, afirmou o
vereador Ney Teixeira (PDT).
A
Polícia Militar faz uma operação com reforço de policiamento em
Medicilândia desde a última semana, quando também ocorreu
o assalto
ao Banco do Brasil.
“Nós
temos operações em curso, operação para tentar identificar e
prender os indivíduos acusados de roubar a agência bancária e
também para auxiliar na identificação e prisão dos indivíduos
que estão cometendo atos tentando amedrontar o presidente da Câmara.
Nós estamos na rua diariamente para garantir que todos os órgãos
funcionem corretamente”, ressaltou o capitão Edinei Gomes.
Fonte:
G1/PA
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