Com
paralisação de médicos no HRPT atendimentos a pacientes de Uruará
e mais 8 municípios ficam prejudicados
Os
médicos que atendem no Hospital Regional Público da Transamazônica
(HRPT) em Altamira decidiram paralisar suas atividades a partir desta
segunda-feira, 21 de janeiro, devido a atrasos no pagamento de
salários. A informação consta no documento assinado pelos
profissionais da medicina datado de 15 de janeiro deste ano. No
documento o corpo clínico do HRPT diz que iniciaram os trabalhos no
mês de janeiro com os seus honorários em atraso e até a data de
lavratura do documento os médicos ainda não haviam recebido os
salários do mês de novembro de 2018, o que segundo o corpo clínico
do HRPT a situação se tornou insustentável e levou os médicos a
paralisarem suas atividades.
O
Hospital Regional atende a demanda de 9 municípios que fazem parte
da Região de Integração do Xingu: Altamira, Anapu, Brasil Novo,
Medicilândia, Pacajá, Porto de Moz, Senador José Porfírio,
Uruará, Vitória do Xingu.
As
reivindicações do corpo clínico foram que a direção geral do
HRPT forneça por escrito esclarecimentos quanto ao não pagamento
dos salários; solicitam em um prazo de 24 horas após o recebimento
do comunicado que a direção efetue o pagamento do salário
referente ao mês de novembro.
O
pagamento não foi efetuado e os médicos suspenderam os atendimentos
de consultas ambulatoriais, cirurgias eletivas, exames de imagem
ambulatoriais e todo e qualquer procedimento eletivo, até que a
situação de atraso e imprevisibilidade de recebimento de honorários
sejam sanadas. Os serviços de Urgência, emergência e Terapia
Intensiva serão mantidos em sua integralidade, informa o documento.
Segundo
a pró-saúde Associação Beneficente de Assistência Social e
Hospitalar, gestora do Hospital Regional Público da Transamazônica,
os repasses de custeio referente ao mês de dezembro de 2018 que
deveriam ter ocorrido no dia 20 do referido mês e o repasse de
janeiro de 2019 que deveria ter ocorrido também no dia 20, não
aconteceram e que por este motivo os médicos ainda não receberam
seus salários.
Ainda
segundo a Pró-Saúde a Sespa já foi oficiada para que providencie o
repasse do custeio que está em atraso a fim de regularizar o
pagamento.
A
Sespa disse que o pagamento atrasou por causa do período de
transição de governo, e que repassou à Pró-Saúde R$ 5,3 milhões
para sanar a dívida.
Fonte: Gazeta Uruará
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