BRASIL NOVO NOTÍCIA: MÉDICOS DO HOSPITAL REGIONAL PÚBLICO DA TRANSAMAZÔNICA PARALISAM ATIVIDADES EM ALTAMIRA POR FALTA DE PAGAMENTO

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

MÉDICOS DO HOSPITAL REGIONAL PÚBLICO DA TRANSAMAZÔNICA PARALISAM ATIVIDADES EM ALTAMIRA POR FALTA DE PAGAMENTO

Com paralisação de médicos no HRPT atendimentos a pacientes de Uruará e mais 8 municípios ficam prejudicados

Os médicos que atendem no Hospital Regional Público da Transamazônica (HRPT) em Altamira decidiram paralisar suas atividades a partir desta segunda-feira, 21 de janeiro, devido a atrasos no pagamento de salários. A informação consta no documento assinado pelos profissionais da medicina datado de 15 de janeiro deste ano. No documento o corpo clínico do HRPT diz que iniciaram os trabalhos no mês de janeiro com os seus honorários em atraso e até a data de lavratura do documento os médicos ainda não haviam recebido os salários do mês de novembro de 2018, o que segundo o corpo clínico do HRPT a situação se tornou insustentável e levou os médicos a paralisarem suas atividades.
O Hospital Regional atende a demanda de 9 municípios que fazem parte da Região de Integração do Xingu: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Porto de Moz, Senador José Porfírio, Uruará, Vitória do Xingu.
As reivindicações do corpo clínico foram que a direção geral do HRPT forneça por escrito esclarecimentos quanto ao não pagamento dos salários; solicitam em um prazo de 24 horas após o recebimento do comunicado que a direção efetue o pagamento do salário referente ao mês de novembro.
O pagamento não foi efetuado e os médicos suspenderam os atendimentos de consultas ambulatoriais, cirurgias eletivas, exames de imagem ambulatoriais e todo e qualquer procedimento eletivo, até que a situação de atraso e imprevisibilidade de recebimento de honorários sejam sanadas. Os serviços de Urgência, emergência e Terapia Intensiva serão mantidos em sua integralidade, informa o documento.
Segundo a pró-saúde Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, gestora do Hospital Regional Público da Transamazônica, os repasses de custeio referente ao mês de dezembro de 2018 que deveriam ter ocorrido no dia 20 do referido mês e o repasse de janeiro de 2019 que deveria ter ocorrido também no dia 20, não aconteceram e que por este motivo os médicos ainda não receberam seus salários.
Ainda segundo a Pró-Saúde a Sespa já foi oficiada para que providencie o repasse do custeio que está em atraso a fim de regularizar o pagamento.
A Sespa disse que o pagamento atrasou por causa do período de transição de governo, e que repassou à Pró-Saúde R$ 5,3 milhões para sanar a dívida.

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