Invasão de prefeituras, fechamento de
rodovias e até crime de cárcere privado fizeram parte da onda de
protestos liderada ontem por funcionários temporários e efetivos de seis
municípios paraenses, contra salários atrasados entre quatro e seis
meses.
Em Cachoeira do Arari, na lha do Marajó,
servidores, a maioria professores, invadiram a sede da prefeitura e
fizeram refém o secretário de finanças. No nordeste do Estado,
funcionários da prefeitura de Salinópolis deram prosseguimento à
manifestação iniciada na quinta-feira, fechando o acesso ao palácio
municipal e a um hospital particular. Em Terra Alta, 200 servidores
invadiram o prédio da prefeitura. Em Santa Maria do Pará, manifestantes
se reuniram em frente a edifícios públicos para cobrar o pagamento de
salários atrasados. Na Região Metropolitana de Belém (RMB), funcionários
da prefeitura de Marituba fecharam a rodovia BR-316 e professores da
rede municipal de Ananindeua invadiram a Secretaria Municipal de
Administração.
O Liberal
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