No final desta última semana um casal foi preso acusado de vender a virgindade da própria filha de 12 anos por 3.000 reais na cidade de Piracanjuba (86 km de Goiânia). Segundo informações da polícia civil, o gerente de uma fazenda de 43 anos, apontado como o homem que teria feito à oferta e abusado da menina também foi detido.
De acordo com agentes que investigaram o caso, ele ainda é suspeito de estuprar a própria neta de 03 anos há cerca de um mês. Os pais negam a acusação da Polícia Civil. “Ele, gerente da fazenda, é meu compadre, jamais vai comprar as minhas filhas, eu não vou vender minha filha, ela não é de venda”, se defendeu a mãe da adolescente. Além dos três presos deste caso que aterrorizou a cidade, outros dois indivíduos também foram detidos durante uma operação da Polícia Civil contra a pedofilia deflagrada no município.
Um dos detidos de 35 anos é professor da rede estadual de educação. O educador identificado como Bruno Rafael dos Santos Mota já havia sido preso em abril deste ano pelos mesmos crimes e mesmo apontado pela polícia como sendo o autor de 20 estupros de meninos com idade entre 10 e 16 anos ele acabou sendo liberado uma semana depois após a Justiça acatar o pedido de habeas corpus.
A polícia continuou a investigar o professor e afirma que ele não parou de cometer os abusos. “Ele promovia festas para que essas crianças e adolescentes pudessem se embriagar e os levavam para Caldas Novas, cidade próxima, onde fornecia droga para essas crianças e depois praticava os abusos”, disse o delegado Vicente de Paulo Silva e Oliveira responsável pela investigação. “Além disso, ele ofertava presentes e quando era um de seus alunos ele ameaçava diminuir a nota do aluno assediado”, concluiu o delegado. O outro detido na operação é o chefe de um assentamento rural localizado no município, ele é suspeito de estuprar uma garota de 12 anos. Todos os suspeitos estão detidos na Unidade Prisional de Piracanjuba, segundo o delegado eles serão indiciados pelos crimes de pedofilia e estupro de vulnerável. O professor ainda deve responder por tráfico de droga e conforme a polícia, caso seja condenado pelos crimes, ele pode pegar até 100 anos de cadeia.
Fonte: Plantão Policial
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