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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Secretário de Vitória do Xingu diz que operação do MP é perseguição política


Após a operação de ontem do Ministério Público do Estado, através dos promotores de Vitória do Xingu e Altamira, Gustavo Rodolfo Ramos de Andrade e Rodrigo Aquino Silva, para cumprir mandados de busca e apreensão na sede da prefeitura de Vitória do Xingu, no sudoeste do Pará, com intuito de apurar supostas fraudes em processos de licitação, além de apropriação e desvio de recursos públicos, o secretário de Finanças de Vitória do Xingu, Washington Queiroz falou ao jornal O Impacto que a operação realizada trata-se de perseguição política.
“Isso se trata de uma perseguição dos adversários do prefeito Erivando do Amaral, que estão como medo da grande popularidade que o mesmo possui na região do Xingu. Tanto é verdade, que sua esposa Josy Amaral obteve mais de 37 mil votos na eleição de outubro passado, se transformando em um fenômeno de votos, com grandes chances de ser a próxima prefeita de Altamira”, disse o secretário.
Washington também informou que mais de 100 ofícios foram respondidos ao Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Polícia Federal. “Esses documentos que foram apreendidos na operação já haviam sido encaminhados pela prefeitura ao próprio Ministério Público, tanto que a Procuradoria Jurídica do Município vai solicitar a devolução dos documentos apreendidos”, alegou Washington.
A promotoria que a prefeitura montou e direcionou processos licitatórios para favorecer empresas entre os anos de 2012 e 2014.
O MP investiga ainda a dispensa de licitação para aquisição de serviços para a prefeitura, além de apropriação e desvio de recursos. Entre os acusados está o prefeito da cidade, Erivando Amaral (PSB). Ele não foi encontrado na prefeitura durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, que incluíram a casa dele e secretarias municipais.
Um dos processos investigados é a destinação de R$ 56 milhões para execução de obras de engenharia por uma empresa de construção. O valor foi repassado pelo município em dois anos. Segundo procurador de justiça Nelson Medrado, 'pelo valor da obra, deveríamos ter encontrado um grande canteiro de obras na cidade e não foi o caso'. Para Medrado, o alto valor pago à empreiteira não é compatível com o resultado apresentado.

Fonte: O Xingu

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