O desmatamento ilegal avança na Área de Proteção Ambiental (APA) Triunfo do Xingu desde 2013, e, no entanto, há mais de um ano e meio o órgão gestor da área – a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) do Pará –, não convoca o conselho gestor da unidade para tratar dos problemas que afetam a área.
A APA Triunfo do Xingu foi criada pelo governo estadual em dezembro de 2006 como parte de um extenso mosaico de áreas protegidas, integrado por unidades de conservação federais e terras indígenas, com o intuito de bloquear o acelerado processo de desmatamento que ocorria nessa região, no sudeste do Pará. Seu território de quase 1,7 milhão de hectares faz parte de Altamira e São Felix do Xingu, dois dos municípios com as mais elevadas taxas de desmatamento na Amazônia.
Cerca de 30% da cobertura florestal da APA sofreu corte raso (quando toda a cobertura florestal é removida) e a degradação florestal (quando a destruição da floresta é parcial e tende a se converter em corte raso) é crescente. Há vários assentamentos rurais federais e fazendas de gado em seu interior, e a especulação com terras públicas (grilagem) é intensa.
Ariquemes Online
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