A mobilização foi motivada pelos recentes casos de homicídios, assaltos, tráfico de drogas e agressões contra mulheres, além do desaparecimento do menino Natan Moreira, de nove anos, sumido há cinco meses. A marcha saiu da Escola Municipal José Edson Burlamarqui de Miranda, localizada na periferia da cidade.
Com cartazes exigindo justiça e respeito à infância e juventude, mais de 200 pessoas seguiram por ruas do bairro Boa Esperança. “O principal objetivo é fazer com que os casos de violência não caiam no esquecimento. A educação não se faz apenas dentro de quatro paredes”, avaliou a vice-diretora escolar, Danielly Patrícia.
O pai do menino Natan, Paulo César Quirino, comentou como a família vem reagindo com a investigação do caso. “Não temos pista nenhuma. A gente acha que ele não está mais no Estado do Pará”, lamentou. O inquérito sobre o desaparecimento estaria sob sigilo.
Segundo a professora Alice Pinheiro, a escola “vem se preocupando com toda forma de violência contra crianças e adolescentes”. Assunto que já preocupa alguns estudantes. “A gente tem medo de sair e não voltar mais”, disse Israelly Ingrid, de 14 anos.
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