A taxa de detecção de aids no Brasil caiu 5,5% na
passagem de 2013 para 2014, de acordo com boletim divulgado ontem, 1, pelo
Ministério da Saúde. Mas em Altamira, sudoeste do Pará, aconteceu o inverso, a
taxa cresceu 84% na passagem de 2013 para 2014. Ano passado, foram
identificados 24,4 casos por 100 mil habitantes, enquanto que a média nacional
ficou em 19,7 casos. No ano anterior a marca era de 13,3 por 100 mil, enquanto
que no país a média foi de 20,8. Em valores absolutos, foram constatados em
Altamira 26 casos de aids em 2014 e, em 2013, 14. Os números preocupam as
autoridades da saúde.
Em âmbito nacional, o ministério da saúde afirmou ser necessário melhorar os indicadores de aids entre jovens. Os indicadores nessa população ainda preocupam de forma significativa. "Esse é um problema que não é exclusivo no Brasil, é um fenômeno mundial e é resultado de vários fatores", comentou o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
A faixa etária que mais preocupa está entre 15 a 24 anos. "Não é comparativamente a população que tem os maiores indicadores. Em números absolutos, os números são mais relevantes entre maiores de 24 anos. Mas é no grupo entre 15 e 24 que a velocidade de expansão é mais alta", afirmou o ministro.
Em Altamira, em 2014, a taxa de detecção por 100 mil habitantes era de 14,5 por
100 mil na população de jovens entre 15 e 24 anos. Um indicador muito negativo
do que o apresentado, por exemplo, entre 2007 e 2009 quando nenhum caso foi
registrado. Em âmbito nacional, o ministério da saúde afirmou ser necessário melhorar os indicadores de aids entre jovens. Os indicadores nessa população ainda preocupam de forma significativa. "Esse é um problema que não é exclusivo no Brasil, é um fenômeno mundial e é resultado de vários fatores", comentou o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
A faixa etária que mais preocupa está entre 15 a 24 anos. "Não é comparativamente a população que tem os maiores indicadores. Em números absolutos, os números são mais relevantes entre maiores de 24 anos. Mas é no grupo entre 15 e 24 que a velocidade de expansão é mais alta", afirmou o ministro.
Na faixa etária de homens, o avanço também foi muito significativo: saltou de 9,1 em 2007 para 36,9 por 100 mil no ano passado.
Entre mulheres, o comportamento foi parecido. O indicador passou no período de 4,7 em 2007 para 13,8 por 100 mil em 2014.
Um dos pontos considerados essenciais pelo governo é a disponibilização, prevista para o próximo ano, de autotestes de HIV. "É uma ferramenta útil, sobretudo para pessoas que se sentem constrangidas de pedir o exame para o médico", disse o ministro. A estimativa é a de que atualmente 145 pessoas vivam em Altamira com HIV.
Fonte: O Xingu
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