Faixas e barracas foram armadas em frente ao 16º Batalhão de Polícia Militar de Altamira na noite desta quinta-feira (09). Trata-se de esposas e familiares de praças da Polícia Militar, que há dias reivindicam melhores condições de trabalho para os militares da região. O movimento iniciou por volta das 19h de ontem. Correntes e cadeados foram colocados nos portões para bloquear a saída dos militares. Uma forma de chamar a atenção do governo do estado. Entre as reivindicações está o reajuste salarial, que não estaria sendo realizado há dois anos. Outra exigência, o auxílio fardamento, que também estaria atrasado, foi atendida pelo governador, que divulgou que deve efetuar o pagamento a partir do dia 22. Porém, as manifestantes ainda lutam pelo reajuste salarial.
Midiane Chaves, esposa de Policial Militar disse: “ O auxilio Fardamento foi uma tentativa de nos calar, nos viemos para frente do batalhão pra mostrar que não é migalhas que vão nos comprar”
Entre as reivindicações está também o plano de saúde, além da troca do comando e a interiorização. Desde o início do mês as esposas dos PM’s vêm tentando manter um diálogo com a secretaria de Segurança Pública do Estado do Pará e com o comando do município.
O Tenente Coronel Eduardo Pimentel, comandante do comando de policiamento regional de Altamira esteve presente durante a manifestação para conversar com as mulheres. Ele propôs uma reunião com as manifestantes para esta quinta-feira (10), com intuito de chegar a um acordo. Mesmo com o protesto, o presidente da corregedoria de Altamira, Coronel Wagner, garantiu que há policiais fazendo rondas nas ruas para garantir a segurança da população.
Em nota a SEGUP comunicou: Informa que apenas no município de Altamira, existem cerca de dez mulheres de Policiais Militares acampadas em frente do comando da Polícia Militar. No entanto, as ações de policiamento estão desenvolvidas regularmente.
Reportagem: Paulo Oliveira
Fonte: Vale do Xingu
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